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Acadêmico do Uniaraxá recebe Prêmio de Incentivo à Preservação Ambiental

Acadêmico do Uniaraxá recebe Prêmio de Incentivo à Preservação Ambiental

Os acadêmicos do Centro Universitário do Planalto de Araxá estão se destacando em importantes eventos de âmbito nacional. Um exemplo é o aluno David Silva Alexandre, do 6º período do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, que participou do 18º Congresso Nacional de Iniciação Científica (Conic) realizado nos últimos dias 30/11 e 1º/12, em São Paulo (SP). No evento, o estudante apresentou sua pesquisa desenvolvida em um córrego de Araxá. O trabalho foi premiado como Melhor Pesquisa de Incentivo à Preservação Ambiental e ficou em 2º lugar na categoria de Ciências Exatas e da Terra.

O objetivo do Conic é identificar talentos, estimular a produção de conteúdo científico, representando um estímulo ao engajamento dos estudantes de graduação no processo de investigação científi­ca; o que contribui para a formação de pro­fissionais cada vez mais qualifi­cados para o mercado de trabalho. No Congresso são aceitos trabalhos de qualquer tema e área do conhecimento, inscritos por estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação. Além dos prêmios para os melhores trabalhos de cinco áreas do conhecimento, nas categorias “Concluído” e “Em Andamento”, e o Prêmio Especial para o melhor trabalho Concluído, o Congresso conta com o Prêmio de Incentivo à Preservação Ambiental; que neste ano foi entregue ao aluno do UNIARAXÁ.

Além de David, outros 12 acadêmicos do UNIARAXÁ apresentaram seus projetos de Iniciação Científica. Todos foram elogiados pelos avaliadores do congresso. De acordo com a professora Danielle Rodrigues dos Santos, coordenadora de Pesquisa do UNIARAXÁ, eventos como o Conic oportunizam diversos benefícios na construção de conhecimentos dos estudantes participantes. “A Iniciação Científica é a porta de entrada para o mundo das Pesquisas e da Ciência. Muitos pesquisadores de renome e diversos professores da nossa instituição começaram suas pesquisas dentro de um Programa de Iniciação Científica. Participar de um evento destes é a oportunidade ideal para esses alunos terem um intercâmbio de conhecimento com o pessoal de outras instituições que também estão iniciando na Ciência. Receber este prêmio é uma confirmação do bom trabalho que tem sido feito por estes alunos aplicados e pela instituição que sempre colabora por meio de sua excelente estrutura e apoio financeiro”, destaca Danielle.

O projeto de David Alexandre foi desenvolvido no ano de 2017 e finalizado em 2018. O trabalho consiste em verificar o potencial de plantas aquáticas em tratar águas contaminadas com esgoto doméstico. Ele utilizou as espécies Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes (conhecidas popularmente como Aguapé e Alface d’água, respectivamente) como tratamento alternativo para as águas do Córrego Santa Rita, que passa pela zona urbana de Araxá. A pesquisa verificou que é possível que estas plantas colaborem para a melhora da qualidade de águas e efluentes; configurando-se como um trabalho de relevância socioambiental. “As macrófitas utilizadas foram escolhidas com base na literatura, em relação à sua eficiência em despoluir corpos hídricos e em relação à quantidade abundante das dispostas na região do Barreiro; localizado em Araxá”, conta o estudante. A fabricação do protótipo onde as plantas ficaram em contato com o efluente e as análises da qualidade da água foram feitas utilizando-se da estrutura dos laboratórios do UNIARAXÁ.

O aluno participou do Programa de Iniciação Científica do UNIARAXÁ, na modalidade Voluntária, ou seja, ele não recebeu bolsa de entidades de fomento e desenvolveu todo o projeto científico com seu trabalho em tempo integral. “Dentre inúmeros aprendizados que obtive ao desenvolver meu projeto de Iniciação Científica, está o crescimento pessoal. Foi o que mais me agregou, diante da minha vida pessoal, acadêmica e profissional. Além do imenso conhecimento obtido em minhas diversas apresentações em congressos, faculdades e mostras de pesquisa, o que mais se destacou foi perceber minha evolução como pessoa e como estudante diante das dificuldades encontradas. Diante de tais barreiras, fiquei ainda mais fortalecido e com mais vontade de continuar o projeto e concluí-lo com qualidade”, compartilha David.

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