Araxá não é mais considerada uma cidade turística. O Estado reduziu de 466 para 285 o número de municípios participantes de suas 40 regiões turísticas. O levantamento foi divulgado pelo Ministério do Turismo. Em todo o país, foram identificados 2.175 municípios em 291 regiões turísticas. Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, este redimensionamento contribui para melhorar a capacidade do Ministério do Turismo de atuar de forma coordenada com os Estados, regiões turísticas e municípios, para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos turísticos.
“Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados, afirmou. Para a atualização do mapa, foram realizadas oficinas e reuniões em todas as 27 UFs e a validação do mapa foi feita pelos estados e Distrito Federal em seus respectivos Fóruns ou Conselhos Estaduais do Turismo.
O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento de orientação para a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento de políticas públicas, tendo como foco a gestão, estruturação e promoção do turismo, de forma regionalizada e descentralizada.
Sua construção é feita em conjunto com os órgãos oficiais de Turismo dos estados brasileiros. Os 285 municípios de Minas Gerais presentes no Mapa do Turismo se dividem em 5 categorias, de acordo com a Categorização dos municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro. O instrumento, elaborado pelo MTur, identifica o desempenho da economia do turismo para tornar mais fácil a identificação e apoio a cada um.
Dentro da metodologia, as cidades contempladas nas categorias A, B e C contam com 95% dos empregos formais em meios de hospedagem 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem, 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional. O conjunto de municípios dos grupos D e E, reúnem características de apoio às cidades geradoras de fluxo turístico. Muitas vezes são aquelas que fornecem mão de obra ou insumos necessários para atendimento aos turistas.
O Tribunal de Contas da União e o Senado Federal reconhecem o Mapa do Turismo Brasileiro como um instrumento de gestão para orientar a gestão no desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas e descentralizadas. A atualização constante do documento se torna, portanto, fundamental para que esse instrumento seja eficaz e respeite os princípios de eficiência da Administração Pública.
A lista das regiões e municípios que compõem o mapa do Estado
Águas – Baependi; Campanha; Carmo de Minas; Caxambu; Conceição do Rio Verde; Lambari; Maria da Fé; Soledade de Minas e Três Corações.
Belo Horizonte – Belo Horizonte.
Caminho Novo – Juiz de Fora; Matias Barbosa; Mercês; Santana do Deserto e Santos Dumont.
Caminhos do Cerrado – Abadia dos Dourados; Matutina; Patrocínio e Tiros.
Caminhos do Indaiá – Serra da Saudade.
Caminhos do Sul de Minas – Conceição das Pedras; Cristina; Delfim Moreira; Itajubá; Marmelópolis; Pedralva; Piranguçu; Piranguinho e Santa Rita do Sapucaí.
Caminhos Gerais – Andradas e Poços de Caldas.
Caminhos Verdes de Minas – Bicas; Coronel Pacheco; Goianá; Guarani; Mar de Espanha e São João Nepomuceno.
Canastra – Perdizes.
Diamantes – Carbonita; Diamantina; Monjolos; Presidente Kubitschek; Santo Antônio do Itambé e Serro.
Grutas – Caetanópolis; Cordisburgo; Jequitibá; Lagoa Santa; Paraopeba; Pedro Leopoldo e Sete Lagoas.
Grutas e Mar de Minas – Arcos; Pains e Pimenta.
Guimarães Rosa – Araçaí; Buritizeiro; Corinto; Curvelo; Inimutaba; Morro da Garça; Pirapora e Presidente Juscelino.
Lago de Furnas – Alfenas; Areado; Elói Mendes; Fama; Monsenhor Paulo e Paraguaçu.
Lago de Irapé – Botumirim; Chapada do Norte; Cristália; Fruta de Leite; Grão Mogol; Lagoa dos Patos; Novorizonte; Santo Antônio do Retiro; São João da Lagoa e Turmalina.
Lago de Três Marias – Pompéu e Três Marias.
Malhas do Sul de Minas – Inconfidentes; Jacutinga; Monte Sião e Ouro Fino.
Mata Atlântica de Minas – Açucena; Belo Oriente; Coronel Fabriciano; Ipatinga; Marliéria; Santana do Paraíso e São Domingos do Prata.
Montanhas e Fé – Abre Campo; Jequeri; Ponte Nova; Raul Soares; Rio Casca; Santo Antônio do Grama; Sem-Peixe e Urucânia.
Nascente do Rio Doce – Alto Rio Doce; Carandaí; Cipotânea; Presidente Bernardes e Senhora dos Remédios.
Nascentes das Gerais – Alpinópolis; Capitólio; Cássia; Passos e São João Batista do Glória.
Noroeste das Gerais – Guarda-Mor; Paracatu e Unaí.
Ouro – Barão de Cocais; Caeté; Congonhas; Itabira; Itabirito; Mariana; Nova Era; Nova Lima; Ouro Branco; Ouro Preto; Rio Acima; Sabará e Santa Bárbara.
Pedras Preciosas – Água Boa; Campanário; Capelinha; Caraí; Carlos Chagas; Catuji; Francisco Badaró; Itamarandiba; Itambacuri; Jenipapo de Minas; Ladainha; Malacacheta; Nanuque; Novo Cruzeiro; Novo Oriente de Minas; Padre Paraíso e Teófilo Otoni.
Pico da Bandeira – Alto Caparaó; Alto Jequitibá; Caparaó; Carangola; Durandé; Espera Feliz; Lajinha; Luisburgo; Manhuaçu; Manhumirim; Martins Soares, Pedra Dourada; Santana do Manhuaçu; Simonésia e Tombos.
Serra do Cabral – Augusto de Lima; Buenópolis; Claro dos Poções; Francisco Dumont; Joaquim Felício e Lassance.
Serra do Cipó – Conceição do Mato Dentro; Jaboticatubas; Morro do Pilar e Santana do Riacho.
Serras de Ibitipoca – Bias Fortes; Bom Jardim de Minas; Lima Duarte; Olaria; Rio Preto e Santa Rita de Jacutinga.
Serras de Minas – Acaiaca; Araponga; Barra Longa; Canaã; Guaraciaba; Paula Cândido; Rio Doce e Viçosa.
Serras e Cachoeiras – Além Paraíba; Argirita; Cataguases; Itamarati de Minas; Laranjal; Leopoldina; Rodeiro e São Sebastião da Vargem Alegre
Serras Verdes do Sul de Minas – Bom Repouso; Bueno Brandão; Cachoeira de Minas; Camanducaia; Cambuí; Conceição dos Ouros; Consolação; Córrego do Bom Jesus; Estiva; Extrema; Gonçalves; Natércia; Paraisópolis; Pouso Alegre; Sapucaí-Mirim; Senador Amaral; Tocos do Moji e Toledo.
Sertão Gerais – Glaucilândia; Itacambira; Juramento; Montes Claros; Olhos-d’Água e São João do Pacuí.
Trilha dos Inconfidentes – Alfredo Vasconcelos; Antônio Carlos; Barbacena; Barroso; Carrancas; Conceição da Barra de Minas; Coronel Xavier Chaves; Dores de Campos; Itutinga; Lagoa Dourada; Madre de Deus de Minas; Nazareno; Piedade do Rio Grande; Prados; Resende Costa; Ritápolis; Santa Cruz de Minas; São João del Rei; São Tiago e Tiradentes.
Trilhas do Rio Doce – Coluna; Cuparaque; Dores de Guanhães; Gonzaga; Governador Valadares; Guanhães; Jaguaraçu; José Raydan; Marilac; Paulistas; Peçanha; Resplendor; São Félix de Minas; São João Evangelista; São José da Safira; São José do Divino; Senhora do Porto e Virginópolis.
Vale do Jequitinhonha – Jequitinhonha
Vale Verde/Quedas D’Água – Coqueiral; Lavras; Luminárias; Nepomuceno; Perdões; São Bento Abade; São Thomé das Letras; Três Pontas e Varginha.
Velho Chico – Bonito de Minas; Juvenília; Lontra; Pedras de Maria da Cruz e São Francisco.
Verde/Trilha dos Bandeirantes – Pará de Minas e Pitangui.
Veredas do Paraopeba – Belo Vale; Brumadinho; Igarapé; Itaguara; Jeceaba; Juatuba; Mário Campos e Moeda.
Villas e Fazendas de Minas – Caranaíba; Casa Grande; Conselheiro Lafaiete; Cristiano Otoni; Itaverava; Queluzito; Rio Espera; Santana dos Montes e Senhora de Oliveira.
Governo de Michel Temer excluiu Araxá do Mapa Turístico. Que critério utiliza. Prejudicar a um município como Araxá que é um pólo turístico consolidado é de uma infelicidade, tamanho o descalabro. G O L P I S T A S!
Engano, Paulo.
O Ministério ‘exclui’ ou ‘inclui’ de acordo com a indicação do Governo do Estado e dos Municípios.
Ambos tiveram oportunidade de argumentar antes.
“Sua construção (do mapa do turismo), é feita em conjunto com os órgãos oficiais de Turismo dos estados brasileiros.
Este é um dos custos de voto equivocado.
Infelizmente, o município inteiro paga.