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Inserção do deficiente no mercado de trabalho é debatida na Câmara

Inserção do deficiente no mercado de trabalho é debatida na Câmara

Inserção do deficiente no mercado de trabalho é debatida na Câmara 1

Aconteceu na manhã nesta quinta feira (28), na Câmara Municipal, mais um evento da programação oficial da 15ª Semana da Pessoa com Deficiência de Araxá. O Fórum Comunitário foi um pedido da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Araxá e da Associação de Apoio às Pessoas com Deficiência de Araxá (Fada).

O encontro tratou do tema “As pessoas com deficiência e o mercado de trabalho”, e contou com uma palestra do Procurador Regional do Trabalho da Comarca de Patos de Minas, Juliano Alexandre Ferreira. Representantes de empresas da cidade, que já têm pessoas com deficiência no quadro de empregados, participaram do Fórum e contaram as experiências positivas que tiveram com a contração. Presentes também os vereadores, representantes de entidades e comunidade.

“O objetivo do Fórum foi esclarecer e melhorar essa inserção no mercado de trabalho. Sair do ciclo vicioso do pagamento de multas e as pessoas continuam desempregadas. Continua a dificuldade não só em Araxá, como no Brasil da falta de capacitação e da falta de acessibilidade das empresas. Nós temos aqui cerca de 220 pessoas no município empregadas, mas com certeza há vagas para 700 pessoas”, afirma Maria da Conceição Aguiar Santos, a Cota, diretora administrativa da Fada.

Segundo o promotor do trabalho, ainda existem dificuldades e desrespeito a lei de cotas nas empresas, em toda a nossa região. Ele disse que o Ministério Público do Trabalho (MPT) atua, primeiramente, numa vertente mais promocional, exigindo das empresas que adotem uma postura mais proativa, realizando cursos, e nesses cursos, as pessoas com deficiência, que participam, sejam posteriormente contratadas.

“Num segundo momento, caso as empresas não cumpram a cota, nós atuamos numa forma mais repressiva, através da instauração de inquéritos civis, ações civis públicas em seguida, quando o poder judiciário determina que as empresas cumpram a cota, sob pena de multas”, explica.

Ainda de acordo com Doutor Juliano, poder contar com representantes do poder público, como os vereadores, com as entidades do setor e ainda com as empresas parceiras, na divulgação desse assunto, ajuda muito no trabalho no MPT.

“Muitas pessoas têm em mente que ao ser contratada, sendo pessoa deficiente, no mercado de trabalho, que ela vai perder seu benefício assistencial. E não acontece isso. O que acontece é apenas uma suspensão do benefício. Eventos assim ajudam a divulgar o que é correto e as boas práticas”, ressalta.

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