A Câmara Municipal realizou, nesta quinta-feira (17), a reunião extraordinária da Comissão Processante (CP) que apurou as denúncias de infração político-administrativa e ético-parlamentar feitas contra os vereadores Pezão (PMDB) e Sargento Amilton (PTdoB). A relatora da Comissão abriu os trabalhos lendo o parecer final do trabalho apuração. O documento pediu a cassação do mandato de Amilton e absolvição de Pezão. E foi exatamente isso que aconteceu. A reunião contou com a presença dos dois investigados e durou mais de seis horas.
A primeira votação foi da denúncia contra Sargento Amilton. O vereador teve o mandato cassado por 14 votos a 1. O único voto pela absolvição de Amilton foi do vereador Garrado. Em entrevista a TV Integração, Amilton disse que pode pedir a nulidade da decisão da Câmara Municipal.
Agressões
Após a votação, familiares do ex-vereador agrediram um jornalista, uma eleitora e a vereadora Valéria Sena (PTdoB). A situação causou confusão na Câmara Municipal. As vítimas das agressões Adriana Parreira e a vereadora Valéria Sena relataram ameaças e agressões na presença da Polícia Militar. O jornalista preferiu não registrar a ocorrência.
Pezão
Logo após a cassação de Sargento Amilton, o vereador Pezão foi absolvido pelos vereadores. A denúncia contra o vereador foi rejeitada por unanimidade (15 a 0).
Ao final da reunião, Pezão disse que estava aliviado. Ele agradeceu os amigos, familiares e eleitores que confiaram na inocência dele. “A justiça foi feita. Quero agradecer primeiro a Deus, o Pai eterno, meus amigos que oraram pra mim e a Câmara que teve o maior respeito comigo”, disse.