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Araxá ganha mais 68 agentes comunitários de saúde

Araxá ganha mais 68 agentes comunitários de saúde

O Ministério da Saúde aprovou nesta terça-feira (4) a contratação de mais 68 agentes comunitários de saúde em Araxá através da Secretaria Municipal de Saúde. A previsão do secretário Antônio Marcos Belo era de que o projeto demorasse cerca de dois anos para ser aprovado. “Mas fomos presenteados com esta boa notícia e o município vai ter 100% de cobertura de agentes comunitários, totalizando 123 contratados.”

“Com isso, vamos ter a saúde primária, que corresponde a 80% do quadro geral da saúde do município, completamente resolvida, com todas as residências sendo visitadas e o controle epidemiológico gerenciado. É um grande avanço”, destaca.

Araxá possui atualmente dez unidades do Programa de Saúde de Família (PSF) – João Ribeiro, Santa Luzia, São Pedro, Ana Antônia, Pão de Açúcar, Tiradentes, Ana Pinto de Almeida, Abolição, Boa Vista e Vila Estância -, totalizando 55 agentes comunitários de saúde.

Os novos agentes serão designados nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família que serão implantados nas Unidades Integradas de Saúde (Unis) – Unileste, Unisul, Unisa e Uninorte -, na Unidade de Atendimento Especializado (UAE) e na futura Unisudoeste (bairro São Domingos) através do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs).

“A nossa estrutura fez com que o Ministério da Saúde aprovasse rapidamente o nosso projeto de contratar mais agentes e somos uma das poucas de Minas que foram contempladas, como, Betim, por exemplo”, diz Antônio Belo.

“O trabalho deles vai desafogar os atendimentos no PAM (Pronto Atendimento Municipal)”, acrescenta.

Processo de seleção

A coordenadora do PSF em Araxá, Rejane Maria Bahia de Faria, afirma que o processo seletivo dos novos agentes já está sendo montado. Os requisitos principais são ter nível médio (não pode estar cursando faculdade), morar na região em que aberta a vaga (pelo menos dois anos/seleção descentralizada), ter um bom vínculo com a sociedade.

“Primeiros vamos fazer a prova teórica e depois uma dinâmica de grupo para avaliar alguns itens saber se o futuro agente terá condições de saber o que se passa na residência visitada, não só questões de saúde como sociais para avaliar a qualidade de vida do usuário”, explica.

Rejane acrescenta que serão implantadas duas equipes no setor Norte, duas no Oeste, uma no Sul, uma no Leste, além de uma na região central.

“O diferencial dos agentes é que eles são indicadores de saúde, com acompanhamentos de hipertensos, diabéticos, gestantes, além de encaminhamentos de vacinação. Eles têm condições de fazer uma intervenção antes que a situação do paciente se agrave através de um acompanhamento prévio”, destaca a coordenadora.

A contratação será imediata após o processo seletivo.

Moradora aprova trabalho

Para a dona de casa Maria Josina da Silva, que mora no Fertiza, o agente comunitário contribui bastante para o acompanhamento de sua saúde. Ela sofre de hipertensão, problema de coluna e artrite reumatóide.

“Eu não tenho condições de andar a pé até um posto de saúde. Então, esse acompanhamento que eu tenho em casa é uma coisa muito boa. Eles vêm medir a minha pressão toda a semana e sabem de tudo sobre a minha saúde.”

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