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Câmara tem até o dia 30 de julho para definir número de cadeiras

Câmara tem até o dia 30 de julho para definir número de cadeiras

Plenário da nova Câmara - Foto: Jorge Mourão

Da Redação/Jorge Mourão – O vereador-presidente da Câmara Municipal de Araxá, Carlos Roberto Rosa (PP), anunciou que até o próximo dia 30 de julho será definido o número de vagas para o Legislativo a partir das próximas eleições, conforme novo acordo firmado com o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais, comarca local (o acordo anterior era até o dia 15 deste mês).

Em recentes reuniões promovidas com os vereadores, a maioria das siglas partidárias em Araxá defende o número máximo de cadeiras, ou seja, 17, alegando que a cidade teria mais representatividade – o número mínimo é de 9 vagas, de acordo com a PEC dos Vereadores já que Araxá está na faixa populacional entre 80 mil e 120 mil pessoas.

Roberto diz que é a favor entre 13 e 15 vereadores. “Mais que isso a Câmara não comporta. A nossa receita está fixada em 7% (do Orçamento Municipal) e não adianta colocar muitos vereadores sem ter condições. Estamos ouvindo os partidos, ouvindo os vereadores e estamos debatendo esse novo projeto, voltamos à estaca zero. Com 15 vereadores já teríamos a necessidade de fazer um anexo”, afirma o presidente.

Já o vereador César Romero da Silva (PR), o Garrado, defende a permanência de 10 cadeiras. Inclusive, ele entrou no ano passado com um projeto de resolução alterando o número de vagas na Lei Orgânica do Município para este número, mas a proposta não foi colocada para votação pela Mesa Diretora e foi arquivada.

“A cidade está muito bem representada por 10 vereadores, isso diminui o número de candidatos (nas eleições cada coligação deve ter no máximo o dobro de candidatos em relação ao número de cadeiras), temos cerca de 70 mil votos que vão descarregar para quem tem o trabalho, para quem conversa com o povo, sabe das necessidades. Não é se preocupar com quem está lá fora, é preocupar com o trabalho. Se não for eleito, é porque não trabalhou bem”, acrescenta.

Informação mais abrangente

Para o vereador Mateus Vaz de Resende (DEM), a população não está totalmente informada sobre a questão e durante discurso na tribuna, na reunião desta terça-feira (21), disse que isso precisa ser resolvida o mais rápido possível.

“Está havendo muita especulação sobre essa questão. O importante é informar a população que o repasse à Casa será o mesmo, ou seja, fixado em 7% (do Orçamento Municipal); a Câmara não vai passar a receber mais ou menos por causa do número de vagas. Somos nós, vereadores, que vamos definir esse número, mas os partidos devem ser ouvidos também, porque, afinal de contas, um candidato precisa estar filiado para disputar o pleito”, ressalta.

Pressão

Já o vereador Marco Antonio Rios (PSDB) afirma que está havendo pressão para o aumento do número de vereadores por parte dos partidos. “A proposta das siglas é a fixação do número de vagas em 17, o máximo que a lei permite. O meu entendimento é o da lei, ou seja, a faixa aprovada pela Câmara Federal e Senado que estabelece para municípios do tamanho de Araxá 15 ou 17 vagas. Dentro dessa possibilidade, o meu desejo é que se mantenham as 15 cadeiras, como historicamente sempre aconteceu na cidade. Os dirigentes partidários estão insistindo no número de 17, mas eu e nem mesmo os outros vereadores vamos indicar essa proposta”, afirma.

Nos bastidores, comentam-se em 10, 11, 13 , 15, 16 ou 17 vagas. Até o dia 30 de julho próximo, quem sabe no calor da inauguração da nova sede do Legislativo que será no dia 22, a comunidade saberá a definição.

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