A expectativa é que, até 2013, 700 milhões de pessoas em todo o mundo tenham celulares com esse tipo de recurso.
Satoshi Tada, 25, funcionário de um escritório no Japão, faz compras, ganha brindes e obtém descontos em lojas apenas usando o celular. “Eu o uso praticamente todo dia”, afirma.
“Você pode carregar o aparelho com dinheiro, para não precisar mais recorrer a um caixa automático. É possível até obter algumas vantagens, porque o uso está relacionado a cartões de crédito”, diz.
“Não se pode negar que dispor de um aplicativo como esse em um celular é conveniente e esse, provavelmente, será o caminho que os celulares tomarão em todo o mundo”, afirma Hironobu Sawake, analista da JPMorgan Securities em Tóquio. “As pessoas sempre carregam seus celulares com elas, e podem considerar útil que esses aparelhos disponham de uma função financeira.’
Os testes mostram que a tecnologia para que os celulares tomem o lugar de cartões de crédito e dinheiro, e sirvam como bilhete de transporte e cinema, além de chave eletrônica para casas e escritórios, está pronta para entrar em operação.
Mas existem outros obstáculos, como derrubar barreiras psicológicas entre os consumidores receosos em usar o celular como cartão de crédito. Também é preciso definir novos modelos de negócios.
O Japão é líder no assunto. A operadora japonesa KDDI, por exemplo, criou um banco em parceria com o Mitsubishi UFJ Financial Group. Já a NTT DoCoMo, a maior operadora de celular do país, oferece serviços de cartão de crédito e empréstimos em parceria com o Sumitomo Mitsui Financial Group.
FONTE: FOLHA ONLINE