Copasa investe R$ 90 milhões no sistema de esgotamento sanitário de Araxá

Copasa investe R$ 90 milhões no sistema de esgotamento sanitário de Araxá

Encontro de Resultados da Copasa - Foto: Caio Aureliano

DA REDAÇÃO – A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) apresentou os resultados alcançados em 2012, no 19º Encontro de Resultados do Departamento Operacional Oeste (DPOE) da empresa, nesta quinta-feira (6). O evento, realizado no Hotel Nacional Inn Previdência, reuniu centenas de profissionais que atuam dentro do DPOE composto por Araxá, Patos de Minas, Frutal e Paracatu.

O encontro contou com as presenças do diretor de Operação Sudoeste, Paulo Fernando Lopes, chefe do Departamento Operacional Oeste, Faissal Haddad, e do presidente da companhia, Ricardo Simões, que concederam entrevista coletiva à imprensa.

O presidente Ricardo Simões relatou que o ano de 2012 foi bastante proveitoso para a Copasa. “A empresa deve fechar o ano com investimentos da ordem de R$ 800 milhões, avançamos consideravelmente na obtenção de novas concessões, ampliamos a nossa cobertura com serviços de abastecimentos de água e esgotamento sanitário, tivemos avaliações importantes dentro de um órgão de imprensa nacional, fomos selecionados como empresa de melhor saneamento do Brasil, enfim, o ano foi realmente de muitos desafios.”

A diretoria apresentou investimentos da ordem de R$ 90 milhões no sistema de esgotamento sanitário para obter 100% de esgoto tratado em Araxá. “Esses investimentos são feitos dentro do sistema coleta e interceptação, implantação de redes, de ligações que vão permitir que o esgoto produzido nas residências chegue até a estação de tratamento. Esse processo de coleta e interceptação só foi investido R$ 50 milhões”, acrescentou Simões.

O presidente apresentou os motivos de a Copasa cobrar a tarifa de esgoto que é de 50% na tarifa da água. “Para manter esse sistema em funcionamento, o sistema tenha uma perfeita condição de operação, não ter esgoto entupido vazando na rua, as pessoas não se preocupem o que está acontecendo a partir do momento que dão descarga em casa,dentre outros motivos, a Copasa vinha cobrando a tarifa de coleta de esgoto que é de 50% na tarifa da água”.

A Copasa investiu outros R$ 40 milhões para poder dotar Araxá de uma estação de tratamento de esgoto. “Concluímos a estação que entrou em operação em dezembro do ano passado, obtivemos dentro desse processo a licença de operação, ou seja, a estação é ambientalmente aprovada, possibilita uma remoção de carga orgânica que dar condição de recuperação dos mananciais, hoje, usados, como corpo receptor, e por esse investimento agora passando a tratar os esgotos, atingimos o patamar da tarifa integral que é de 90%. A tarifa é para cobrir as despesas de exploração, a depreciação do sistema e a remuneração do investimento, essa é a regra da composição tarifária que é praticada pela agência reguladora (Arsae)”, explicou o presidente.

Para o presidente do DPOE, Faissal Haddad, Araxá é uma cidade privilegiada pelo sanitário tanto na cobertura de água como o recolhimento do esgoto. “Nós podemos falar é que 100% da cidade está abastecida e com isso o esgoto recolhido e tratado, então, uma das poucas cidades do Brasil com essa condição. A realização do encontro é muito importante para mostrarmos Araxá a outros municípios”, avaliou positivamente o presidente do DPOE.

Água Mineral Araxá pouco comercializada no município

O relançamento da Água Mineral Araxá foi feito no dia 25 de junho, após estar sete anos desativada, mas a maioria dos pontos de venda está impossibilitada de comercializar o produto por causa de contrato de exclusividade com a Coca-Cola, distribuidora da Água Crystal.

O diretor de Operação Sudoeste da Copasa, Paulo Fernando Lopes, disse que a companhia está à disposição para iniciar um movimento relacionado às empresas para poderem comercializar as Águas Minerais Araxá. “Esse movimento não tem que ser só da Copasa, tem que ser conjunto de toda a população de Araxá. A sociedade exigindo que ela seja colocada no mercado, acho que teremos sucesso. Essa exigência vai forçar essa água esteja disponível, a forma temos que encontrar porque existem restrições, cartéis, que fazem que essa distribuição seja restrita ou exclusiva, mas temos, em conjunto com a prefeitura, formas de tentar ocupar pontos de distribuição para que a população tenha acesso.”

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