Da Redação/Isabella Lima – Uma reunião nesta terça-feira (28) entre o juiz de Direto, Renato Zouain Zupo, o pároco Manoel Claro Costa e o presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB), Walter Ogawa, decidiu pelo corte de 18 árvores em torno da Igreja Matriz de São Domingos. A área é considerada patrimônio histórico desde o mandato do prefeito Olavo Drummond.
A discussão sobre a remoção das árvores teve início em novembro do ano passado quando a prefeitura propôs fazer o corte para criar um novo projeto paisagístico na avenida Antônio Carlos.
No entanto, a proposta do pároco era para cortar apenas as árvores mais próximas às paredes para evitar problemas na pintura e estrutura da igreja.
Na audiência, ficou acordado o corte de 18 árvores do lado de dentro das grades da Igreja Matriz. “Chegamos a um bom termo. De 98 árvores que seriam abatidas, se tornaram apenas 18, através de uma decisão de todos”, avalia o juiz.
A restauração da Igreja Matriz teve início em 2009. De acordo com a FCCB, responsável pelos trabalhos, a obra inclui a troca do telhado e sistema de som, substituição do calçamento português por granito, reforma da pintura e paisagismo e recuperação de toda a área artística da igreja. A restauração deve ser concluída ainda neste primeiro semestre, a um custo total de R$ 2,255 milhões.
