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Feira Escolar Biodiversidade do Cerrado esbanja criatividade

Feira Escolar Biodiversidade do Cerrado esbanja criatividade

Da Redação/Jorge Mourão – A realização da Feira Escolar Biodiversidade do Cerrado foi promovida até hoje (12), no ginásio poliesportivo do Colégio Dom Bosco, com a exposição de 25 escolas públicas e particulares da cidade, envolvendo 2 mil alunos do 5° ano e 200 professores. Com muita criatividade, a comunidade escolar apresentou diversos trabalhos que despertaram a consciência de se preservar a fauna, a flora e os recursos minerais, além de mostra com materiais naturais recolhidos no Cerrado e muita informação sobre diversas espécies de plantas e animais.

O evento foi promovido pelo Centro de Desenvolvimento Ambiental (CDA) da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), da Polícia Militar de Meio Ambiente, do Centro Universitário do Planalto de Araxá (Uniaraxá) e do Colégio Dom Bosco.

De acordo com a coordenadora do CDA da CBMM, Laura Teodoro de Oliveira, as atividades foram desenvolvidas ao longo de seis meses até a realização da feira. “Tivemos um resultado muito bom, houve realmente uma grande mobilização de alunos e professores, agregando valor e conhecimento”, destaca.

Sanitaristas Mirins

Em parceria com a feira, o IMA apresentou a exposição do Projeto Sanitaristas Mirins, com trabalhos desenvolvidos por alunos de escolas rurais de Araxá – maquetes, redações, histórias em quadrinhos e livros. O projeto objetiva disponibilizar atividades multidisciplinares com informações sanitárias agropecuárias, proporcionando conhecimento em relação à sanidade animal, vegetal, ambiental e segurança alimentar.

“É um projeto bastante contextualizado e que possibilita um aprendizado melhor às crianças. Temos 99 municípios participantes do projeto abrangendo 16,5 mil alunos de 382 escolas e quase mil professores. Somente em Araxá, temos a participação de 320 alunos e 20 professores das seis escolas rurais do município”, destaca o coordenador do escritório do IMA em Araxá, Calimério Guimarães.

Além disso, o IMA acaba de lançar o Projeto Sanitarista Agropecuário Juvenil, pioneiro em Minas, para alunos de 10 a 14 anos.

“Eles fazem visitas técnicas em fazendas, indústrias de transformação como laticínios, frigoríficos, produção do Queijo Minas Artesanal, postos de coleta de embalagens de agrotóxicos vazias, e, com a alta demanda das escolas, acreditamos que este projeto tenha o mesmo sucesso do Sanitaristas Mirins seja estendido em todo o Estado”, acrescenta Calimério.

Escolas

Com o objetivo de promover a existência do patrimônio de recursos naturais, vegetais e animais do Cerrado, alunos e professores da Escola Municipal Rural Antônio Augusto de Paiva, situada na comunidade do Mourão Rachado, elaboraram diversos trabalhos entre desenhos, maquetes, mandalas e demais objetos utilizando pedras, folhagens, sementes e outros recursos naturais recolhidos no entorno da escola.

“O nosso trabalho demonstra o nosso dia a dia e a forma de como esses materiais pode nos ajudar, nos enriquecer e despertar a consciência ambiental. Ao buscarem esses recursos no Cerrado, os alunos se envolveram, aprenderam, pesquisaram, observaram e criaram. Foi muito interessante”, destaca a professora Lidiane Abadia do Nascimento.

Já a Escola Municipal Rural Francisco Primo de Melo aliou a sustentabilidade focando a arte, com a criação de diversos objetos de decoração também com a utilização de recursos naturais.

“É um trabalho vem sendo desenvolvido há dois anos e utilizamos várias coisas do Cerrado, como sementes, folhas, cabaças e outros. Os alunos adoram tudo isso, o processo de visita na matinha com o acompanhamento de uma equipe da CBMM, coleta de materiais, registro das atividades em uma redação e o trabalho prático. Tivemos um ótimo resultado”, destaca a diretora Cinara de Ávila.

O Colégio Dom Bosco também esbanjou criatividade em seu estande com a simulação de um cativeiro. Os visitantes puderam sentir na pele a triste realidade de animais silvestres ao ficarem presos em uma jaula. A diferença é que no estande a prisão vale somente por dois minutos, e mesmo assim não é uma experiência nada boa. “Ficar lá dentro é muito ruim, a gente se sente insegura, todos ficam te olhando lá de fora e não tem como fazer nada”, diz Mariana Borges, aluna do 5º ano do Dom Bosco.

“Vale à pena conferir todos os estandes. Cada escola demonstra com muita qualidade a importância do Cerrado em nossa vida e desperta a consciência de se preservar a nossa biodiversidade, garantindo o nosso futuro. A feira está muito bem organizada e todas as escolas estão de parabéns.”

Os melhores trabalhos dos projetos Biodiversidade do Cerrado, Sanitaristas Mirins e Sanitarista Agropecuário Juvenil foram premiados.

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