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Da Redação/Isabella Lima – A greve dos professores das universidades e institutos federais completa dois meses e ainda não tem previsão de fim. A paralisação recorde atinge 56 das 59 instituições de ensino federais.
Os professores reivindicam a reestruturação da carreira docente (vencimento-base atual é de R$ 557,21 para 20 horas semanais), a contratação de mais professores e a melhoria das condições de trabalho e a ampliação da estrutura das instituições.
O professor Sérgio Luiz Pithan, coordenador do comando de greve do Cefet/Araxá, explica que a única proposta feita pelo governo federal até agora não atende as exigências dos professores, que aguardam um acordo para o fim da greve.
“Nós não aceitamos porque não atende as reivindicações. A proposta fala em reestruturar a carreira, mas ficaria para depois a decisão de progredir carreira e calculando ao longo dos anos, parte da categoria teria uma perda de até 3%. Infelizmente, a greve vai continuar por tempo indeterminado.”
Os 900 alunos de ensino médio, cursos técnicos e ensino superior do Cefet terão o calendário letivo alterado assim que a greve tiver fim.
“Quando voltarem as aulas, temos que reestruturar o calendário. Teremos aula aos sábados e durante as férias. Por enquanto, dois meses não é tão complicado para repor, vai complicar se a greve se prolongar”, explica Pithan.