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Professores analisam proposta do governo, mas sindicato avalia que greve deve continuar

Professores analisam proposta do governo, mas sindicato avalia que greve deve continuar

Recente manifestação promovido pelo Cefet Araxá - Foto: Diário de Araxá

Da Redação/Via ABr – Até a próxima sexta-feira (21) os professores em greve das universidades federais vão se reunir em assembleia para analisar o novo plano de carreira proposto pelo governo, na sexta-feira passada (13). A avaliação do comando de greve, entretanto, é que a proposta do governo não atende às demandas da categoria e a orientação é que a paralisação seja mantida e “intensificada”.

Para a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada em vez de reestruturar a carreira piorou essa organização. De acordo com o vice-presidente do sindicato, Luiz Henrique Schuch, cálculos feitos pela entidade apontam que no caso de algumas classes o reajuste apresentado pelo governo não representará ganho real.

“O governo fez uma maquiagem. Ele comparou números e valores normais em um intervalo de cinco anos. Pegou, por exemplo, um salário de julho de 2012 e projetou o aumento para 2015 como se em cinco anos não houvesse correção inflacionária no meio”, critica.

Além dos docentes das universidades federais, também estão em greve os professores dos institutos federais de educação profissional. Em nota, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) avaliou que a proposta apresentada pelo governo é uma “farsa” e criticou o fato de que o reajuste proposto não atinge toda a categoria e será pago de forma parcelada até 2015.

A Andes avalia que o movimento de negociação foi “recém-iniciado” com a apresentação da proposta e a paralisação deve continuar. Uma nova reunião entre o comando de greve e o governo está marcada para a próxima segunda-feira (23), quando serão apresentados ao Ministério do Planejamento o resultado das assembleias.

“A orientação do comando nacional de greve é que os comandos locais discutam a proposta, formulem os seus entendimentos e nos mandem o mais tardar até sexta-feira (20). O comando nacional trabalha os resultados das assembleias locais para que apresentemos uma posição da nossa base no dia 23”, explica Neli Edith dos Santos, integrante da Andes.

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