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Segunda fase da Operação Houdini apura desvios de recursos da Associação dos Aposentados

Segunda fase da Operação Houdini apura desvios de recursos da Associação dos Aposentados

A Polícia Civil de Araxá deflagrou, nesta quarta-feira (3), a segunda fase da Operação Houdini, destinada à apuração de desvio de recursos públicos que foram repassados a entidades do terceiro setor entre os anos de 2014 e 2015.

Suspeita-se que além de recursos públicos tenha ocorrido possível desvio e apropriação de valores da própria Associação dos Aposentados e Pensionistas de Araxá (AAPA).

Os policiais estiveram em cinco imóveis. Três deles de pessoas ligadas a uma das empresas que teriam prestado serviços à AAPA. Os pagamentos a esta empresa foram feitos com recursos públicos transferidos do município para a entidade. Foram encontrados indícios de superfaturamento e não-execução dos itens constantes nas notas fiscais. Também foram cumpridas buscas no escritório de uma prestadora de serviços da empresa e na casa de uma ex-funcionária da AAPA.

Foram apreendidos 10 aparelhos celulares, dois notebooks, dois computadores, quatro tablets, um HD externo, um GPS, três pen drives e dois cartões de memória, além de documentos e livros fiscais, que serão inspecionados para obtenção de provas.

A polícia vai se pronunciar à imprensa após a conclusão das investigações.

Até o fechamento desta matéria, o Diário de Araxá não conseguiu contato com a entidade.

Primeira fase

A primeira fase da Operação Houdini foi realizada em 2017. Na época, foi apurado desvios de recursos por pessoas ligadas ao Conselho de Participação e Integração da Comunidade Afro-brasileira de Araxá (Coafro). O inquérito foi concluído, tendo resultado no indiciamento de 10 pessoas pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A partir da primeira investigação, houve desdobramento em mais oito inquéritos policiais, todos em tramitação, por ter sido encontrados suspeitas de crimes em outras entidades.

O nome da operação faz alusão ao mágico Harry Houdini, famoso ilusionista da história. A referência ao mágico tem relação com as condutas criminosas apuradas, consistentes em estratégias para iludir os órgãos públicos e a sociedade, encobrindo a verdade intenção, de apropriação de recursos públicos e de terceiros. 

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