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Antônio Belo anuncia mais investimentos para a Santa Casa

Antônio Belo anuncia mais investimentos para a Santa Casa

O secretário municipal de Saúde, Antônio Marcos Belo, é o segundo entrevistado do Diário de Araxá pela série semanal sobre prioridades de cada secretaria para os três anos restantes da gestão 2009/2012 do prefeito Jeová Moreira da Costa.

Investimentos de R$ 5 milhões para ampliação da estrutura física da Santa Casa de Misericórdia, em conjunto com a inauguração em atendimentos de alta complexidade, ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), implantação da UTI Neonatal, e reestruturação da rede básica de saúde são as principais ações destacadas por Antônio Belo.

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Investir em busca da autossustentabilidade da Santa Casa

O pagamento da dívida de R$ 1,3 milhão, aquisição de equipamentos como o arco cirúrgico (diversos procedimentos minuciosos), litotritor (para a eliminação de pedra nos rins) e tomógrafo, integração do Pronto Atendimento Municipal (PAM) e novas recepções foram algumas das ações realizadas em 2009 pela Secretaria Municipal de Saúde na Santa Casa. Ao todo, foram investidos R$ 3,8 milhões no ano passado pela prefeitura, além de convênios com os governos estadual e federal.

Para este ano, o anúncio de mais R$ 5 milhões vai ampliar a estrutura física do hospital. O projeto de um novo prédio com subsolo em mais três pavimentos está em fase de conclusão. As obras devem durar três anos.

No subsolo (que pode ser inaugurado já este ano junto com o térreo), está previsto a implantação da hemodinâmica e uma nova UTI (dez leitos). O térreo receberá uma UTI neonatal e o atendimento em litotripsia, equipamento (litotritor) já adquirido importado da Alemanha por R$ 700 mil. O primeiro andar vai receber um pronto socorro para convênios e consultas particulares, além de novos consultórios. No segundo e último pavimento serão construídos 30 leitos (totalizando 120).

Além disso, a atual UTI está sendo remodelada e passará de oito para dez leitos – cinco leitos funcionam provisoriamente, exigência para contar com recursos estaduais do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais (Pro-Hosp/MG).

“Tudo isso para tornar a Santa Casa autossustentável e não depender sempre de correr atrás da prefeitura e de empresas em busca de recursos. Já a questão do atendimento em alta complexidade (neurologia, ortopedia, vascular, cateterismo e outros), contamos com a parceria do Estado e vai nos possibilitar atender municípios que não fazem parte da nossa microrregião, onde atendemos a média complexidade”, afirma Antônio Belo.

“São atendimentos que vão possibilitar Araxá se tornar uma referência estadual e que atualmente temos dificuldades em tê-los em Uberaba (macrorregional), que não está suportando a demanda. Inclusive, precisamos encaminhar pacientes para São Paulo (Estado) através do TFD (Tratamento Fora do Domicílio)”, acrescenta o secretário.

A Santa Casa conta atualmente com 40 médicos contratados pela prefeitura e outros 60 que prestam atendimentos esporádicos.

Atenção primária resolve 80% dos atendimentos em saúde

Antônio Belo diz que a reestruturação da rede básica de saúde consiste na reforma das Unidades Básicas de Saúde, (Unisul, Uninorte e Unileste, esta já foi contemplada), construções da Unioeste e de um laboratório regional, ampliações do Programa da Saúde da Família (PSF) e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e implantação do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps II) para portadores de deficiência.

“Com a atenção primária (primeiro contato da medicina com os pacientes) estruturada eu resolvo 80% de todos os atendimentos demandados, mesmo que alguns necessitem ser encaminhados para outras especialidades. Separamos todas as regiões do Pacs que terá 96% de cobertura para atender os PSFs (com a construção do Unioeste, no São Domingos, a cobertura será de 100%), os agentes estão finalizando o curso e iniciam as atividades em fevereiro”, destaca.

O secretário afirma que cobertura do Pacs vai possibilitar um diagnóstico completo sobre o quadro de saúde da população. “Assim poderemos elaborar uma política municipal de saúde. Esse levantamento vai nos dar todos os pontos frágeis para que sejam melhorados, além de permitir ao Estado uma melhor estimativa para atender campanhas como, por exemplo, a de vacinação.”

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