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Anvisa aprova projeto de envasamento da água mineral no Barreiro

Anvisa aprova projeto de envasamento da água mineral no Barreiro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o projeto de envasamento da água mineral na Estância Hidromineral do Barreiro. Diretores da empresa Águas Minerais de Minas, subsidiária da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), estiveram reunidos com a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Araxá (Acia) na última sexta-feira (10), na sede da entidade, quando divulgaram a informação.

A fábrica onde a água será envasada já possui todos os equipamentos necessários para o início da comercialização, os últimos detalhes referentes à infraestrutura do local estão sendo finalizados.

Para que o projeto fosse aprovado, a subsidiária teve que realizar alguns ajustes nas instalações da fábrica, a maneira como a Anvisa considera adequada para operação, a forma como o fluxo de garrafas entra na fábrica, as proteções nos poços, entre outras exigências.  O passo seguinte à aprovação é a implantação do projeto pela Copasa que deve iniciá-lo até o fim deste ano.

Posteriormente, a agência realizará uma nova vistoria para verificar se os procedimentos foram adotados corretamente e assim autorizar a comercialização do produto.

Em maio passado, o presidente da Copasa, Ricardo Simões, disse que as águas de Araxá seriam comercializadas até o fim do ano, mas a expectativa é que o produto esteja no mercado somente no segundo semestre de 2011, de acordo com o diretor de Comunicação da Copasa, Henrique Bandeira.

“Apenas a fábrica de Caxambu possui a liberação da Anvisa. As outras três fontes, inclusive a de Araxá, estão em processo de aprovação. Inicialmente, fizemos a compra dos equipamentos necessários para operação das fábricas, agora vamos iniciar o projeto de implantação do projeto e aguardar a liberação para a comercialização.”

De acordo com Bandeira, os atrasos para dar início à comercialização do produto se deram por causa das modificações nas leis de envasamento de água.

“Estávamos esperando uma definição da Anvisa quanto à nova legislação e, após isto, tivemos que adequar o projeto. Foi um processo natural, onde todas as empresas que aguardam a autorização para envasamento de água tiveram que passar”, diz.

“É bom deixar claro que não temos qualquer problema quanto à qualidade da água. Todas as análises feitas nas fontes onde serão exploradas as águas indicaram os índices de Bário dentro dos parâmetros admitidos pela legislação vigente”, acrescenta Bandeira.

A expectativa é que as águas de Araxá sejam comercializadas em São Paulo, Minas Gerais e Brasília, locais onde a água mineral de Araxá tinha uma grande aceitação anteriormente.

A Águas Minerais de Minas tem a região Sudeste como mercado prioritário. Além das águas de Araxá, a subsidiária também irá comercializar as águas minerais de Cambuquira e Lambari, valorizando o diferencial de qualidade de suas fontes em relação aos concorrentes. A água mineral de Caxambu, outra fonte de água mineral explorada pela Copasa, já começou a ser comercializada e produz cerca de 47 milhões de litros/ano.

Sobre a exploração das fontes em Minas Gerais

A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais (Coedmig) é detentora da concessão das fontes de águas minerais das marcas Araxá, Caxambu, Cambuquira e Lambari. Com o término do contrato com a antiga arrendatária, a empresa transferiu para a Copasa o direito de exploração das fontes.

Em 2007, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou o projeto de lei que cria a subsidiária da Copasa, Águas Minerais de Minas, que é a responsável pela exploração comercial das fontes.

Durante todo o processo que antecedeu a seleção da nova empresa arrendatária, a Codemig estabeleceu com rigor condições para garantir que o novo modelo de utilização das fontes hidrominerais combinasse o melhor aproveitamento do potencial de cada uma delas.

Minas Gerais participa com cerca de 10% do total de água produzida no país, ocupando a segunda posição no ranking nacional. No Estado, se encontra a maior concentração geográfica de águas carbogasosas, alcalinas, alcalino-terrosas, sulfatadas e sulfurosas.

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