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Campanha de vacinação contra a pólio tem o Dia D neste sábado

Campanha de vacinação contra a pólio tem o Dia D neste sábado

A Secretaria Municipal de Saúde deu início à 2º etapa da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite (Paralisia Infantil) nesta semana que terá seu Dia D neste sábado (14). Cerca de 5 mil crianças entre 0 a 5 anos devem ser vacinadas em Araxá.

A primeira fase da Campanha Nacional contra a Poliomielite no município aconteceu em junho passado, quando as crianças foram levadas até os postos de saúde, Unidades Básicas de Saúde (Unis) e no Centro de Vacinação para a primeira dose da vacina. O Ministério da Saúde alerta que todas as crianças menores de 5 anos tomem as duas doses da vacina, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.

O secretário municipal de Saúde, Antônio Marcos Belo, diz que é extremamente importante os pais levarem as crianças para tomarem a segunda dose da vacina. “No próximo sábado vamos estar atendendo nas Unis, no Centro de Vacinação e nos Programa da Saúde da Família (PSFs), das 8h às 17h. É importante levar o cartão de vacina para que a gente possa atualizar todas as vacinas e proteger toda a nossa população infantil”, afirma.

“É bom lembrar que todas as crianças, inclusive que não vacinou na primeira etapa, devem ser vacinadas. Não podemos deixar de vacinar nossas filhos”, acrescenta o secretário.

Segundo ele, a expectativa é que todas as crianças do município sejam imunizadas. “Na primeira etapa da vacinação, 98% do público-alvo foi vacinado e entendemos que nesta segunda etapa alcancemos os 100%. Uma evolução muito grande, já que no ano passado ficamos 13% abaixo da meta, mas esse ano toda a equipe de vacinação foi alterada e com o trabalho mais intensivo dos agentes de saúde e dos PSFs vamos alcançar a meta e a prevenção da cidade como todo”, destaca Antônio Belo.

Prevenção

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a imunização previna, em todo o mundo, 550 mil casos da enfermidade a cada ano. Antes do desenvolvimento da vacina, na década de 50, a poliomielite matava ou deixava com deficiência física centenas de milhares de pessoas, todos os anos.

Cerca de 90% das vítimas não desenvolvem praticamente nenhum sintoma. Outros 5% têm meningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal), doença que se for tratada adequadamente não representa risco à saúde.

O problema é que os demais contaminados pelo vírus da poliomielite, de 1% a 5% do total, têm paralisia que normalmente atinge uma das pernas. Ela surge repentinamente e, quando detectada, não há como interromper a sua evolução.

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