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Funed analisa cosméticos consumidos pelos mineiros

Funed analisa cosméticos consumidos pelos mineiros

A Fundação Ezequiel Dias (Funed) analisou amostras de diversos cosméticos de uso comum e, no balanço parcial das amostras realizadas, constatou resultados insatisfatórios em 76%. Os produtos analisados foram gel para cabelo, hidratante corporal, condicionador e xampu de uso adulto, sabonete hospitalar, defrizante, desodorante spray, antisséptico bucal e filtro solar.

As amostras coletadas em Minas Gerais passaram por análises de rotulagem, fisico-químicas e microbiológicas para avaliar as especificações, conforme registro e notificação do produto junto à Anvisa e conforme a legislação vigente.

Das amostras analisadas, 59% apresentaram problemas na análise de rotulagem por não atender à legislação vigente; 12% apresentaram pH insatisfatório, 6% apresentaram contaminações microbiológicas e 2% alterações no aspecto do produto.

As análises fazem parte do Programa de Monitoramento Estadual de Qualidade de Cosméticos, em uma parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  O resultado definitivo da pesquisa será divulgado em março.

Para Amália Soares Santana, farmacêutica e chefe do Serviço de Medicamentos, Saneantes e Cosméticos da Funed, 2009 foi um ano muito produtivo.

“Evoluímos bastante em termos de análises de cosméticos, pois antes só fazíamos análises em produtos de risco um – considerados de risco potencial mínimo – e agora também estamos analisando os de risco dois – que possuem indicações específicas e exigem comprovação de segurança e eficácia. O número de produtos que analisamos também aumentou bastante, o que demonstra a confiança depositada no nosso trabalho”, avalia.

Segundo a farmacêutica, a cada ano, os técnicos ampliam sua qualificação e, consequentemente, a capacidade analítica do laboratório, permitindo aumentar a gama de produtos testados.

Depois de realizar os testes, a Funed emite os laudos que são encaminhados para a Vigilância Sanitária Estadual, para a Anvisa, e para o fabricante do produto.

Quando o resultado é insatisfatório, o fabricante é notificado pela vigilância sanitária e está sujeito a medidas que vão desde multas, interdição do produto e retirada do mercado; até o fechamento do estabelecimento responsável pela fabricação.

“Por meio de nossas avaliações, contribuímos para a realização das ações de vigilância sanitária e, assim, garantimos que a população tenha acesso a um produto seguro e com eficácia garantida, ou seja, que atende aos padrões de qualidade”, destaca Amália.

Com informações da Agência Minas

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