Um dos temas da coletiva virtual concedida pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, e pelo secretário adjunto Marcelo Cabral, nesta segunda-feira (15), foi o diálogo entre o Governo de Minas e os municípios do Estado.
“Há aproximadamente 10 dias, estamos nos reunindo com as secretarias municipais de Saúde e prefeitos de várias regiões mineiras, alertando para alguns lugares em que houve aumento da taxa de transmissão e redução do isolamento. Após os contatos, já observamos uma melhora na taxa de transmissão, que ainda não está como gostaríamos, mas revela que começamos a ter um pouco mais de isolamento”, explicou o secretário.
Carlos Eduardo frisou, mais uma vez, a importância do isolamento adequado. “Nós precisamos usar as máscaras, lavar mãos, tomar cuidado para não levar as mãos ao rosto, usar álcool em gel, ou seja, isso é que vai trazer, efetivamente, um controle da nossa epidemia e que vai preservar vidas no Estado”, reafirmou.
Na ocasião, o secretário também atualizou o boletim epidemiológico diário, com dados da covid-19 em Minas Gerais. Até o momento, são 21.728 casos confirmados, desse total, 9.694 estão em acompanhamento, 11.553 se recuperaram e 481 óbitos.
Capacidade de ampliação
Amaral esclareceu que as avaliações feitas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) mostram que, de forma geral, há capacidade de ampliação de leitos, tanto no Estado, quanto em Belo Horizonte e Região Metropolitana (RMBH).
Consolidação de dados
Quanto à divergência nos números de ocupação de leitos, o secretário adjunto Marcelo Cabral explicou que os índices para a consolidação dos dados são fechados no dia anterior à divulgação, às 23h59. Portanto, os números nem sempre retratam a realidade do dia em que são divulgados. Ele explicou que esforços são feitos, a partir de conversas da SES com prefeitos, no sentido de identificar, cadastrar e habilitar leitos para o enfrentamento da pandemia.
Para Cabral, se não houver esforços coletivos para manter os cuidados de isolamento e distanciamento social, junto às medidas de higiene, os esforços para a estruturação da rede de Saúde acabarão por não serem o que é entendido como ideal no enfrentamento da pandemia.
“É importante também destacar a necessidade de observância do plano Minas Consciente. A retomada das atividades tem que ser gradual e responsável, caso contrário, esses objetivos acabam se frustrando. Essas são as medidas que acreditamos que são efetivas para contenção da dispersão do vírus, dos casos de infecção e infelizmente, dos óbitos que venham a se confirmar”.