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PMA capacita profissionais da saúde para trabalho de análise de transmissor da esquistossomose

PMA capacita profissionais da saúde para trabalho de análise de transmissor da esquistossomose

Profissionais de Araxá e Uberaba coletam e analisam caramujos, hospedeiros do verme transmissor da doença

 

Prevenção é palavra de ordem para o setor de Epidemiologia, da Secretaria Municipal de Saúde, quando se trata de análises para identificar a presença do verme transmissor da esquistossomose (Schistosoma mansoni) e, também, capacitar profissionais de Araxá para uma vigilância própria e contínua. Durante toda a semana, três técnicos da Regional de Saúde, sediada em Uberaba, percorrem coleções hídricas naturais ou artificiais em busca de caramujos que são possíveis hospedeiros do transmissor da doença conhecida popularmente como barriga d’água.

O levantamento do material coletado é analisado diariamente no setor de Zoonoses. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, todos os casos da doença nos últimos anos foram diagnosticados em pessoas vindas de outras cidades: dois em 2018, oito em 2017 e dois em 2016. A secretária Municipal de Saúde, Diane Dutra atenta que o setor de epidemiologia está trabalhando apenas em caráter preventivo.

“É um trabalho que tínhamos vontade de executar há um certo tempo. Tivemos dois casos da doença em pessoas vindas de outras cidades em 2018, mas já estávamos agendados para fazer esse monitoramento para sabermos da nossa realidade. A partir do resultado desse monitoramento, desenvolveremos ações. O ideal é conseguirmos trabalhar sempre em caráter preventivo”, afirma a secretária.

Desde a coleta em riachos, lagos e açudes até a análise com microscópio, todo o processo é acompanhado por um laboratorista e três técnicos de campo da Secretaria Municipal de Saúde. O apoiador técnico da Regional de Saúde, Clenio Franco Borges, afirma que a inspeção é ampla e ocorre em locais públicos e privados.

“Estamos desenvolvendo esse trabalho em Araxá, atendendo convite do município em consideração aos casos importados da doença. Percorremos todos os locais, independentemente de ser água limpa, com destinação ao uso doméstico, esgotos, águas paradas ou servidas para animais”, detalhou o apoiador técnico.

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