A família de Edson registrou a ocorrência do desaparecimento no dia 20 de abril informando que ele havia saído de casa por volta de 9h da manhã e, até à noite, não havia retornado. No dia 21 de abril, a Polícia Militar localizou a moto dele enterrada às margens de uma BR, sentido Belo Horizonte, e, junto à moto, calçados dele, sujos de sangue. No local, também foram recolhidas uma enxada e uma lona com marcas de sangue.
“A partir daí, começamos a trabalhar com a hipótese de homicídio. As investigações evoluíram e chegamos até o nome de Leandro Alberto Rodrigues, de, aproximadamente, 32 anos. Por uma desavença com a vítima, segundo apuramos, Edson teria vendido para o suspeito uma carteira de habilitação falsa, recebido o dinheiro, mas não entregou nem a carteira nem devolveu o dinheiro. Seria essa a motivação do crime”, adiantou o delegado Vinícius Ramalho Lima.
As informações apontam que Leandro teria assassinado Edson dentro da sua própria casa com três disparos de arma de fogo, provavelmente um revólver calibre .38, e depois enterrou a moto, possivelmente enterrando o cadáver também.
“A prova da morte do Edson, a prova cabal, será a localização do corpo dele. Só vai ser possível quando for achado Leandro, que é a única pessoa que tem notícia do paradeiro do corpo. Mas, em razão dos indícios obtidos, além da falta de informação do Edson e até mesmo da própria família, a gente trabalha com a hipótese de homicídio”, explicou o delegado.
A PCMG chegou a realizar a prisão de um homem, do rancho onde o suspeito ficou escondido por alguns dias, pelo crime de favorecimento pessoal, por ter auxiliado Leandro a fugir da polícia, no cumprimento do seu mandado de prisão, e por ocultação de cadáver. “Investigamos a eventual participação dessa pessoa com o homicídio e com a eventual ocultação de cadáver também”, finalizou o delegado.