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Quem é quem nas urnas de Araxá?

Quem é quem nas urnas de Araxá?

Quem é quem nas urnas de Araxá? 1

Os dois maiores colégios eleitorais de Araxá, Escola Estadual Professor Luiz Antonio Corrêa de Oliveira, o Polivalente, (5.344 eleitores) e a Escola Estadual Rotary (4.114 eleitores), estiveram bastante movimentados neste domingo (3). Grande parte das 9.458 mil pessoas que votam nos dois locais escolheram as primeiras horas do início do processo eleitoral para votarem em seus representantes nos cargos de deputado estadual, deputado federal, dois senadores, governador e presidente.

As filas foram inevitáveis, inclusive para as pessoas que buscaram as sessões eleitorais para justificar a ausência nas urnas. Dos 68.767 eleitores aptos a votar em Araxá, pelo ao menos 64 mil devem ir às urnas neste domingo. A estimativa é que mais de 5 mil eleitores estejam fora de seu domicilio eleitoral, número semelhante ao das últimas eleições municipais.

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A cidade vive a expectativa de ter representantes nas Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Em Araxá, disputam vaga para deputado estadual os candidatos Bosco (PTdoB), Wellington Gonçalves (PTC), Sérgio Chaer (PCdoB), Miguel Júnior (PMDB), Saul Carneiro (PTC) e Rodriguinho do Cavaco (PMN).

Por cadeira na Câmara Federal, Aracely de Paula (PR) e Rogério Farah (PT) são os representantes da cidade.

Cobertura

Assim que encerarem as votações, o Diário de Araxá traz uma cobertura completa da apuração. Os leitores poderão interagir por meio do nosso Blog das Eleições 2010, Twitter, Facebook, Orkut e pelo email [email protected] .

As análises e comentários serão publicados durante a apuração.

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Às vezes, quem tem mais votos pode não ser eleito

Eleitores vão às urnas em todo o Brasil para eleger presidente da República, governador, senador e deputados federais, estaduais e distritais. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para os três primeiros cargos, a eleição é majoritária, ganhando quem tem mais voto. No caso dos deputados, no entanto, o sistema é proporcional, e os escolhidos são definidos após muitos cálculos.

Para calcular o quociente eleitoral, processo que define o número de eleitos para cada partido, divide-se o número de votos válidos (conta que exclui os brancos e nulos) pelo número de cadeiras em disputa. Se forem 100 mil votos e dez cadeiras em disputa, por exemplo, o quociente eleitoral é 10 mil.

Com o quociente eleitoral definido, parte-se para a fase de distribuição das cadeiras. Nesta fase divide-se o número de votos do partido pelo quociente eleitoral. O número inteiro da divisão, desprezando os algarismos após a vírgula, é o total de cadeiras que o partido ganha nesta primeira fase. No exemplo acima, se um partido recebeu 27 mil votos e o quociente for 10 mil, o partido teria direito a 2 vagas nesta fase.

Como a divisão geralmente produz números quebrados, sobram algumas vagas que são divididas por meio de outra conta, que inclui apenas os partidos que obtiveram cadeira na primeira fase. No cálculo das sobras divide-se o número de votos do partido ou coligação pelo número de vagas conquistadas na primeira fase mais o número 1. Ganha a vaga o partido que obtiver a maior média na divisão. A divisão das sobras segue sendo feita desta forma até que todas as cadeiras sejam preenchidas.

Após os dois cálculos, chega-se ao número de cadeiras por partido. São considerados eleitos os primeiros candidatos de cada partido ou coligação.

Como as vagas são divididas pelos partidos ou coligações, nem sempre os candidatos que recebem mais votos acabam eleitos. Se o candidato estiver em uma chapa com muitos candidatos bem votados é possível que ele não consiga se eleger mesmo tendo mais votos do que adversários de outros partidos ou coligações que conquistam vagas devido à configuração interna de suas chapas.

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