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Saúde em Minas recebe recursos para média e alta complexidade

Saúde em Minas recebe recursos para média e alta complexidade

Minas Gerais receberá R$ 145,4 milhões do Ministério da Saúde para reforçar o atendimento à população que demanda serviços de média e alta complexidade no Estado. Os recursos foram garantidos por meio da publicação de diversas portarias do ministério em 13 de outubro, no Diário Oficial da União. Entre elas, destaca-se a Portaria 2.300, que prevê repasse de R$ 19,6 milhões para leitos de UTI.

“Os recursos representam uma reivindicação já antiga da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES). Foi destinado para correção de déficit de tabelas, além de podermos contar com recursos para melhorarmos a assistência no Estado”, comenta a subsecretária de Políticas e Ações de Saúde, Helidéa de Oliveira Lima.

A subsecretária também aborda o fato de Minas ter sido a unidade da federação com maior aporte de recursos. “Fomos o Estado com maior volume de recursos aportados. Isso se deve em relação a uma solicitação maior que apresentamos, um esforço grande em repassar nossas necessidades ao Ministério e agora fomos atendidos.”

UTI

No setor de UTI, houve credenciamento de 81 novos leitos, sendo 53 adultos, 21 neonatal e 7 pediátricos. Foi feita ainda a reclassificação de 289 leitos – 243 adultos, 29 neonatal e 17 pediátricos. “Essa reorganização visa atingir um melhor custeio, já que os leitos estavam cadastrados como tipo 1, com menor remuneração. Agora eles são tipo 2, com pagamento condizente com a estrutura de equipamentos e recursos humanos empregados nessas unidades”, explica a gerente de Redes Assistenciais, Mitiko Yacota.

Ao todo, dez municípios – Belo Horizonte, Curvelo, Caratinga, Carangola, Juiz de Fora, Itajubá, Uberlândia, Uberaba, Sete Lagoas e Ipatinga, que pertencem a várias macrorregiões sanitárias, foram beneficiados.

De acordo com a gerente, o Estado poderá reduzir filas por esse tipo de leito, atendendo melhor a demanda existente. “Os gastos para os leitos de UTI são elevados. Muitas unidades não conseguiam sair do déficit financeiro em virtude do que era pago”, diz.

Aumento de teto

Do montante de R$ 145,4 milhões, R$ 54,3 milhões serão destinados ao aumento do teto financeiro de Minas Gerais para expansão da oferta em áreas menos favorecidas ou de difícil acesso.  Para a habilitação de cirurgias eletivas, foram garantidos R$ 8,9 milhões com o objetivo de reduzir a fila de espera por intervenções de média e alta complexidade, como catarata, ortopedia, vasectomia, laqueadura tubária e hérnia.

Haverá também investimento de R$16,3 milhões na ampliação da rede de oncologia, que demandam serviços de diagnóstico, cirurgia, medicamentos, radioterapia, quimioterapia e serviços de reabilitação. Mais de R$ 8,1 milhões serão destinados à correção dos valores de procedimentos de hemodiálise, além de ampliar a oferta do serviço nas unidades de saúde municipais.

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