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Secretaria Municipal de Saúde afirma que estagiários tinham supervisão

Secretaria Municipal de Saúde afirma que estagiários tinham supervisão

A Secretaria Municipal de Saúde se pronunciou oficialmente sobre a denúncia que estagiários estavam atuando irregularmente no Pronto Atendimento Municipal (PAM) nesta terça-feira (24). Após reuniões entre o prefeito Jeová Moreira da Costa, o secretário Antônio Marcos Belo e os médicos que eram responsáveis pela supervisão dos estudantes até maio passado, identificou-se que todos os prontuários registrados na urgência e emergência foram preenchidos corretamente, como o carimbo e assinatura dos médicos plantonistas, segundo a secretaria.

De acordo com Antônio Belo, em termos de supervisão a situação está legal. “Existe o acompanhamento dos acadêmicos de medicina por médicos registrados e, assim, o estágio é considerado uma situação normal que ocorre em todo o país.”

Na última semana, o secretário preferiu não se pronunciar a respeito da denúncia que foi feita ao Jornal Clarim que estudantes do quinto ano de Medicina da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) realizam plantões no PAM sem a supervisão de um médico registrado.

Ainda segunda a denúncia, para preencher corretamente as receitas os estagiários utilizavam carimbos com nome e a inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) de médicos da cidade e falsificavam as assinaturas.

O secretário afirma que o trabalho dos estagiários era elogiado pelos pacientes. “A maioria das pessoas que vinham até o PAM preferia ser atendido pelos estagiários. Claro que pode existir uma situação ou outra que o paciente fica insatisfeito, mas é normal. Estamos fazendo alguns ajustes, mas esses estágios são um ganho muito grande para toda a comunidade”, diz.

“Os atendimentos desses acadêmicos foram suspensos neste fim de semana e vai ser retomado assim que concluirmos os ajustes. Quem fazia a supervisão após a saída do Ayres Dumont de Paiva Borges e José Humberto Carneiro era o médico João Batista, um daqueles consultores da administração municipal. Ele dava toda a orientação para os estagiários, inclusive treinamentos e discussão de casos. A supervisão nunca parou, tínhamos esse acompanhamento e a partir do momento que você tem um médico responsável pelo prontuário a situação não é irregular”, afirma.

O secretário lembra que para casos mais graves o PAM possui médicos especialistas. “Na verdade os estagiários atendem casos simples para casos graves temos um bom suporte. Agora, se os médicos não foram pagos a gente vai solucionar para que a supervisão continue. Muitos carimbos são deixados em uma gaveta no PAM, essa situação de pegar um carimbo trocado pode acontecer, mas não é nada muito grave. Se algumas receitas não são assinadas nós vamos tomar as providências necessárias para que não ocorra mais. Agora, os prontuários que ficam registrados no PAM estão devidamente preenchidos”, garante Antônio Belo.

Ele diz que a secretaria vai avaliar o documento que comprova a falsificação de uma assinatura médica por um estagiário do PAM, entregue pela vereadora Lídia Jordão à Curadoria da Saúde da Promotoria de Justiça, durante o Fórum Comunitário da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (23).

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