Os suspeitos presos pela Operação Malebolge ficaram em silêncio na segunda etapa de interrogatório feita pela Polícia Civil, nesta terça-feira (19), com os desdobramentos das investigações.
Na primeira etapa, um dos presos negou todas as acusações e os quatro restantes também permaneceram calados, o que é um direito constitucional. Os cinco suspeitos presos são o casal e ex-assessores Lucimary Ávila (também ex-secretária de Governo) e Leovander Gomes de Ávila, o ex-assessor Zeceli Campos Ribeiro e o casal de sócios da empresa investigada por esquema de desvio de dinheiro público, Vitor Hugo Silva e Élida Cristina Pereira Silva.
Segundo as investigações, o esquema teria movimentado mais de R$ 5 milhões oriundos de contratos com a Prefeitura de Araxá com uma empresa de transporte. Em entrevista à imprensa, o delegado Renato de Alcino Vieira comentou sobre o prosseguimento dos trabalhos.
Segundo ele, a polícia analisa se pedirá a prisão preventiva dos acusados, tendo em vista que se forem liberados iriam ou não interferir nas investigações. Ele não descartou novas prisões, pois outras empresas estão sendo investigadas. O inquérito já reúne 14 mil páginas. Veículos, dinheiro, joias, documentos contábeis e equipamentos eletrônicos foram apreendidos pela polícia.