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Aracely é o novo presidente do PR Minas

Aracely é o novo presidente do PR Minas

Após vários meses de brigas internas que levaram o Partido da República (PR) a sair dividido nas Eleições 2010, foi aprovado a nova direção para Minas Gerais em reunião com a bancada nacional do partido, que terá o deputado federal Aracely de Paula como presidente, sucedendo o ex-vice-governador de Minas, Clésio Andrade, atual presidente da Conferência Nacional dos Transportes (CNT).

A confirmação foi encaminhada nesta quinta-feira (18) ao presidente e secretário nacional do PR, Alfredo Nascimento e Valdemar da Costa Neto. Aracely conseguiu consenso entre as correntes que dividiam o partido.

Uma conturbada convenção partidária no meio do ano foi o estopim da crise evidenciada no PR mineiro no pleito de outubro, quando foi preciso uma intervenção nacional da legenda para liberar os deputados a seguirem com a candidatura do governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) à reeleição. Do outro lado, Clésio Andrade ficou com a candidatura de Hélio Costa (PMDB).

Ponteiros não tão acertados, a Comissão Executiva Estadual só foi confirmada na quarta-feira com o nome de Aracely para presidente, e dos deputados federais Aelton Freitas para vice e Bilac Pinto para secretário-geral.

No cargo de tesoureiro ficou Bernardo Santana. Sem mandatos, Clésio Andrade e os ex-deputados José Santana e Edmar Moreira vão compor a Executiva, da qual participará ainda o deputado estadual Deiró Marra.

Aracely admite haver dificuldades, mas promete trabalhar pela unificação da legenda, para ele, vitoriosa com a ampliação da bancada em Brasília, sendo que o Estado fez sete parlamentares.

“O que entendo é que houve muita turbulência no período eleitoral, mas o partido superou e saiu vitorioso do processo. Quanto às feridas não curadas ainda, vamos ter tempo para conversar com as pessoas e mostrar que todos são importantes.”

O deputado diz ainda que trabalha para estender a participação do partido em todo o interior de Minas e se articula para garantir presença no governo Anastasia.

Embora os integrantes do partido evitem falar abertamente, a escolha do novo comando partidário não foi tão tranquila, apesar de se chegar ao consenso para o novo presidente.

Os problemas maiores estiveram no restante da composição. Um dos conflitos era a definição de qual seria a participação de Clésio Andrade na chapa. Ele foi procurado pelo Estado de Minas, mas não obteve retorno.

Para o deputado federal Lincoln Portela, que será primeiro secretário do partido, a crise interna não assombra mais o PR. “Esses conflitos estavam até mais dirimidos, eram coisas do partido já pacificadas. A gente só está oficializando (com a nova direção)”, afirma. O atual vice-presidente José Santana também acredita que a paz se estabeleça. “Todos foram unânimes, é uma chapa de consenso.”

Com Estado de Minas

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