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Acia presente no Fórum Ibero-americano de Sistemas de Garantia de Crédito

Acia presente no Fórum Ibero-americano de Sistemas de Garantia de Crédito

A Associação Comercial e Industrial de Araxá (Acia) este presente no 15° Fórum Ibero-americano de Sistemas de Garantia de Crédito, realizado no México. A entidade foi representada pelo 1° tesoureiro Alexandre Matizonkas. O evento reuniu 15 países.

A delegação brasileira tinha 22 integrantes e foi formada por representantes do BNDES, Banco Central, Sebrae, Associação de Garantia de Crédito dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Matizonkas explica que o fórum teve como tema central a criação e incremento de instituições que ofereçam garantias e avais de crédito financeiro para micro e pequenas empresas.

“A maior dificuldade de acesso ao crédito que atualmente é enfrentado pelo micro e pequeno empresário é a garantia real exigida pelas instituições financeiras. A solução para este problema é a criação das chamadas sociedades de garantia de crédito, que já existem com sucesso na Europa, no México e em alguns países da América Latina”, afirma.

Segundo ele, Araxá e parceiros como Patos de Minas e outras cidades da região estão montando a Sociedade de Garantia de Crédito do Alto Paranaíba, que estará entre as cinco primeiras a ser criada no Brasil.

O tesoureiro da Acia diz que o fórum foi muito interessante e mostrou a importância dos micro e pequenos empresários na economia mundial. “A micro e pequena empresa representa hoje a maior força de trabalho do mundo. No México, por exemplo, cerca de 90% dos empregos são gerados pelos empreendedores individuais, os informais e as micros e pequenas empresas. Na Europa, este percentual fica em torno de 85% e no Brasil, apesar de não termos esses dados concretos, acredito que quase 50% da mão de obra esteja ligada a esse setor da economia.”

Matizonkas diz que é fundamental o fomento das micro e pequenas empresas para crescimento da economia de uma forma geral.

“O objetivo da nossa presença no fórum foi exatamente aprender as práticas que vem sendo desenvolvidas com sucesso em outros países e adaptá-las à nossa realidade. Estamos buscando o modelo criado em Portugal para implantarmos aqui na nossa região, uma vez que assim, como no caso do Brasil, há pouco envolvimento do Poder Público, apesar da importância da participação do governo para o bom funcionamento do sistema.”

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