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Araxá registra mais de 800 casos positivos de Covid-19 em crianças desde o início da pandemia

Araxá registra mais de 800 casos positivos de Covid-19 em crianças desde o início da pandemia

Um vírus silencioso, de rápido contágio e propagação. Quando se fala em Covid-19, acredita-se que os idosos formam o grupo de alto risco e que as crianças estão protegidas quanto à infecção. Mas essa afirmação traz algumas ressalvas principalmente quando se observa os números.

Desde que começou a pandemia, 871 crianças com idade entre 0 e 12 anos foram diagnosticados com a doença em Araxá. Isso representa 15,35% do total de infectados na cidade. Desse número, foram 14 internações com alta e um óbito foi registrado em Uberaba, de um bebê especial com 9 meses.

A Prefeitura de Araxá divulgou, na última quinta-feira (11), um vídeo com o depoimento da engenheira agrônoma Maria Eduarda Ferreira de Ávila, que relatou os momentos difíceis que viveu com sua filha Theodora, de 1 ano, que desenvolveu a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, pós Covid-19.

“Minha filha passou por uma situação gravíssima, foram momentos desesperadores para toda a família. Eu sempre tive todas as precauções, pensando principalmente nos meus avós. E quando a gente percebe que essa doença está atingindo, não só idosos, mas pessoas de todas as idades, vemos o quanto está sério” relata Maria Eduarda.

A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica é uma doença que costuma surgir de três a quatro semanas depois de crianças e adolescentes se infectarem por Covid-19, mesmo quando o quadro foi leve ou assintomático. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a síndrome pode acometer crianças e jovens de 0 a 19 anos.

Os sintomas incluem cansaço, febre alta e persistente, manchas vermelhas no corpo, conjuntivite, lábios rachados, dor no abdômen, diarréia, dor de barriga, vômito e erupções cutâneas – não necessariamente há problemas respiratórios.

“Então o que eu peço é conscientização da população. Porque carregar a culpa da morte de uma mãe, de uma avó, é muito triste, deve ser mais triste do que a própria perda” destaca, Maria Eduarda.

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