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Casos de dengue em Araxá têm redução de 98%

Casos de dengue em Araxá têm redução de 98%

Nos cinco primeiros meses de 2016 foram registradas 3.748 notificações positivas da doença em Araxá. No mesmo período deste ano, são apenas 20 casos confirmados.

As ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti implantadas pelo município e a conscientização da população com adoção de medidas preventivas têm gerado resultados expressivos em 2017. O número de casos confirmados de dengue teve uma redução de 98% nos cinco primeiros meses. Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que foram registrados apenas 20 casos confirmados nos cinco primeiros meses do ano. No mesmo período de 2016, esses números representavam 3.748 notificações positivas.

A redução do número de notificações e de casos negativos também foram significativos. Foram 6.052 notificações realizadas até maio de 2016, contra 267 registradas em 2017. Os casos negativos também caíram de 2.304 para 247, conforme o comparativo realizado. Não houve nenhuma morte por dengue registrada até o momento no município. No Estado de Minas Gerais foram registrados 25.353 casos prováveis de dengue, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde. Três mortes foram confirmadas e outras 17 estão sendo investigadas.

Referência Técnica em Vigilância em Saúde, Telma Di Mambro Senra, afirma que o trabalho intenso em 2016 teve continuidade neste ano. “As equipes de agentes de endemias continuaram de casa a casa cumprindo a mesma rotina. Os caminhões do lixo e bota-fora estão trabalhando incessantemente e o setor de Educação tem trabalhado indiretamente nas escolas e nos setores convidados. A permanência desses serviços de um ano para outro desencadeou essa redução importante nos números da dengue em Araxá”, destaca.

Telma relata que a Secretaria Municipal de Saúde adquiriu o motofog no combate a incidência do mosquito transmissor da dengue. “Trata-se de uma moto que faz a nevoa do inseticida para matar o mosquito adulto em locais que denominamos como estratégicos. São locais onde colocar o larvicida não é suficiente para matar a larva. São áreas grandes, tipo depósito de carros velhos ou terrenos grandes que com o trabalho da motofog o acesso nesses locais fica mais fácil”, revela.

Segundo ela, a população araxaense teve um papel fundamental na luta contra o mosquito e deve continuar com as medidas preventivas. “Esse trabalho não pode parar. Não podemos pensar que pelo fato do índice está menor as pessoas podem deixar de fazer o que vem fazendo. O importante é que todo mundo continue destinando um dia da semana para conferência no seu quintal e das áreas cobertas onde que tem acúmulo de água. Temos que fazer a nossa parte”, reforça a referência técnica em Vigilância em Saúde Telma Di Mambro.

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