Da Redação/Via Ascom – O projeto Circuito de Artes Cênicas do Coafro (Conselho de Participação e Integração da Comunidade AfroBrasileira de Araxá) encerrou suas atividades no domingo (17) com várias apresentações culturais. O projeto realizado pelo Coafro e patrocinado pelo Ministério da Cultura e Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) teve duração de dois meses.
Durante esse período, várias atividades foram realizadas pela equipe organizadora e gestora do projeto, chegando a mobilizar vários grupos da cultura afro de Araxá.
Para encerrar o projeto, uma grande estrutura foi montada no estacionamento do estádio Fausto Alvim e durante à tarde vários grupos se apresentaram para um público bem diversificado.
O primeiro a se apresentar foi o grupo de Capoeira Zumbaia, que deu seu recado com a participação de vários integrantes, e interagiu de uma maneira positiva com o público, levando pessoas que não faziam parte da capoeira lutar também com o mestre Petrólio.
A seguir foi a vez dos meninos dos Tambores Africanos, que deram um show de batuque acompanhados do ritmista Quiones, da vocalista Jordana e Danilo no violão.
O grupo de Maculelê, Ginga Brasileiro, subiu ao palco e, além de encantar a todos, mataram a curiosidade de muitos que não conheciam esta cultura.
Já ao entardecer foi a vez da dança Afro-Negras Guerreiras, que deram um brilho especial na apresentação.
A seguir foi a vez da peça de teatro o Legado da Cor como grupo base de desenvolvimento que contaram a história dos escravos e um pouco sobre o Quilombo de Ambrósio.
E para encerrar as apresentações os dois grupos de Hip Hop de Araxá, o Guerreiros da Resistência e Família Inteligência Clã deram seu recado ao público e foram retribuídos com muitos aplausos.
Já por volta das 21h um grande show do grupo Louco por Você foi realizado também com um grande público e fãs.
“O projeto Circuito de Artes Cênicas foi realmente um sucesso devido ao resgate de cultura, teve o objetivo de preservar os costumes e tradições da Cultura AfroBrasileira, tendo em vista que o Brasil é o pais com maior população de origem africana”, destaca a organização.
