O poeta araxaense Geraldo Oliveira Neto lança seu segundo livro, intitulado “Sincericídios”, na próxima quinta-feira (19), às 19h, no restaurante Jeito Leve – rua Capitão José Porfírio, 200, Centro.
Destaque do autor
Foram dois anos desde minha estreia como autor, com o livro – Escapismo.
Durante esse período, foi grande o aprendizado. Leituras e mais leituras. Algumas portas permaneciam fechadas. Optei por caminhar entre os vazios e não-lugares; onde constantemente me encontrava e me perdia. Mais uma vez me deparei com esse esse terreno pisado e movediço, ao qual chamo de POESIA.
Na próxima quinta recebo amigos, familiares e leitores no restaurante Jeito Leve para o lançamento do livro – Sincericídios.
Conhecendo o autor, por Fabrício Marques
Leio os poemas de Geraldo Oliveira Neto e penso logo num poeta que vive a poesia todas as horas do dia, tomado por um sentimento de urgência que requer de nós reconhecer, como disse George Steiner, “o poema que vive em nós, vive conosco, muda conosco e tem a ver com uma função muito mais profunda do que a do cérebro. Representa a sensibilidade, a personalidade”.
Penso, logo sinto uma espécie de surrealismo pop a atravessar os poemas, materializado aqui e ali em referências como Frank Sinatra, Arnaldo Antunes, o filme Elvira, Mistress of the Dark, a lendária route 66, Maiakovski, bossa nova, My Cherie Amour, Borges, Bioy Casares, Carlos Gardel e Chet Baker. Muito embora sua poesia não pode ser reduzida a esse surrealismo pop, claro. Ela procura dar conta, entre outras coisas, da relação com o cotidiano.
Enfim, ele poderia ser um Bukowski com três pedras de gelo no whisky, um beatnik uivando na noite, um flower power, mas é apenas um jovem poeta pedindo passagem e afirmando seu nome com sinceridade: Geraldo Oliveira Neto. Abram alas, que ele está passando.
