O prefeito Jeová Moreira da Costa e a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Parcerias, Alda Sandra Barbosa Marques, estão realizando uma série de reuniões com lojistas para debaterem sobre o projeto de Revitalização Urbanística e Arquitetônica da Região Central. O ponto de maior discussão é quanto à criação de um calçadão na rua Presidente Olegário Maciel.
Os empresários opinam sobre qual das alternativas a construção de um calçadão ou de uma via reduzida e sem estacionamentos é melhor opção para o comércio. Apesar de ser a intenção da administração municipal, a construção do calçadão depende da aprovação dos comerciantes.
Proprietários de bancas de revistas e taxistas da avenida Antônio Carlos estiveram reunidos na prefeitura para escolha dos locais que vão ocupar durante a execução do projeto de revitalização do Centro. Na oportunidade foram levantados questionamentos quanto ao fluxo de veículos na avenida e até mesmo sobre a implantação dos quiosques após a revitalização.
Novas reuniões estão sendo agendadas com empresários e artesãos para que ocorram apresentações do projeto.
O prefeito Jeová diz que essas reuniões serão essenciais na implantação do projeto: “É preciso que todos conheçam o que estamos preparando para Araxá. Sem dúvida, é uma proposta que busca valorizar a arquitetura e o comércio da cidade e por isso estamos apresentando e pedindo o apoio de cada um”, destaca.
A secretária Alda Sandra ressalta que esta etapa é essencial para que o projeto seja concretizado. “Nós sabemos que toda a mudança requer antes uma preparação, por isso vamos ouvir a opinião dos comerciantes que são os que vivenciam o dia a dia do comércio da cidade. Dentro do que for necessário para incentivar o desenvolvimento econômico e turístico nós vamos adequar ao projeto. As alternativas para a Olegário Maciel são o calçadão, com vagas para carga e descarga e regras para que isso aconteça sem tumulto, ou manter a via, mas com o espaço reduzido para passagem de apenas um veículo e locais definidos para carga e descarga.”
De acordo com ela, os taxistas e proprietários das bancas estão satisfeitos com o projeto. “Todos estão encantados com o projeto e vamos estudar qual a melhor maneira dessas pessoas trabalharem enquanto as obras são executadas e também após o projeto pronto. Se eles quiserem vão continuar na avenida Antônio Carlos, já destinamos um espaço para eles no projeto, mas vamos discutir se eles querem realmente ficar no mesmo local ou se preferem mudar”, afirma.
“O objetivo é não prejudicar essas pessoas que estão na Antônio Carlos há bastante tempo. Existem duas possibilidades de local, uma é ao lado do Bradesco e a outra é onde hoje está localizado o estacionamento da Câmara”, acrescenta a secretária.
Ela diz que os contatos com as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para viabilizar o projeto de fiação subterrânea.
“Nos já estamos caminhando para a implantação do projeto porque a aceitação foi muito boa. Nesta semana estamos realizando as últimas reuniões e dentro de 15 dias vamos dar início às obras. Outra questão que foi levantada é o banheiro público e já estamos estudando alternativas”, afirma.
