O contrato de arrendamento da fazenda Morro Alto, firmado em 2012 entre o ex-prefeito Jeová Moreira da Costa e o ex-secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, vereador João Bosco Borges, também está sendo investigado. A Polícia Civil suspeita que o contrato foi fraudado em relação a questão fiscal. “Salvo comprovações contrárias, não foram declarados impostos de renda e foi feito uma forma de simular lucro por parte de um e dispêndio de patrimônio por parte de outro”, diz o delegado Regional, César Felipe Colombari da Silva.
“Na verdade isso nunca ocorreu. Nunca houve a necessidade, por parte do João Bosco, de pagar o valor mensal de R$ 2 mil, como era mencionado no contrato”, acrescenta o delegado.
O advogado de defesa do ex-prefeito, Omar Tahan, não entrou em detalhes sobre o contrato de arrendamento. “Isso já está nos autos bem esclarecido, são questões das benfeitorias. Não vem ao caso neste momento”, diz.