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Pesquisas com terras-raras avançam em Araxá

Pesquisas com terras-raras avançam em Araxá

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que desenvolve estudos com as terras-raras de Araxá, alcançou uma nova tecnologia, fundamental para instalação de empresa exploradora na cidade.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Parcerias, Geraldo Lima Júnior, anuncia que o IPT, financiado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), conseguiu transformar o óxido de didímio em metal, etapa essencial para a fabricação dos superímãs, que possuem o triplo do poder de atração comparado ao imã convencional e por isso poderá ser usado na fabricação de geradores de turbinas eólicas, veículos elétricos e híbridos, drives de disco rígido, amplificadores de áudios, motores industriais, ressonância magnética por imagem e celulares.

Ainda segundo Geraldo, um laboratório-fábrica está sendo construído na região metropolitana de Belo Horizonte e daqui a três anos, tempo em que os pesquisadores esperam ser o suficiente para o completo domínio dessa tecnologia, a fábrica definitiva será instalada em Araxá, trazendo empregos e a possibilidade de novas indústrias e centros de ensino especializados.

 

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4 Comentários

  1. Paola Da Silva

    olha esse trecho” “Se não houver cuidado e boas técnicas, os resíduos são altamente contaminantes e poluentes, tanto na parte química como na radioativa”, afirma Fernando Lins, do Cetem. Alguns países, como os Estados Unidos, inclusive abandonaram a exploração da monazita por conta dos elementos radioativos.”

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  2. Paola Da Silva

    baixa concentração dos elementos de terras-raras nos diversos minerais em que estão disponíveis dificulta a mineração. A separação dos elementos por processos químicos complexos pode causar graves danos ao meio ambiente. O pequeno mercado mundial e doméstico desestimula investimentos de empresários, incomodados ainda pela burocracia estatal.
    Mas um dos maiores problemas que envolvem as terras-raras é a sua constante associação a elementos radioativos, como tório e urânio, que, além de competirem pela atenção do minerador, ainda trazem encargos adicionais e regras especiais de manuseio, depósito e licenciamento ­ambiental.
    Esse é o caso da monazita explorada no Brasil até recentemente. De acordo com Tadeu Carneiro, diretor-geral da CBMM, o mineral retirado das areias monazíticas das praias do Norte Fluminense tem 8.000 ppm (partículas por milhão) de tório, elemento radioativo, de índice muito alto, que dificulta a operação.
    “Se não houver cuidado e boas técnicas, os resíduos são altamente contaminantes e poluentes, tanto na parte química como na radioativa”, afirma Fernando Lins, do Cetem. Alguns países, como os Estados Unidos, inclusive abandonaram a exploração da monazita por conta dos elementos radioativos.

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  3. Paola Da Silva

    a poluição causada pela exploração dessa tal terras raras é icalculável nehuma outra cidade quer , existe só no brasil mais de 5 mil regiões com grande potencial de exploração dessas terras porque vim pra cá , acho que já tem poluição de mais aqui .

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  4. Victor

    “a fábrica definitiva será instalada em Araxá”….. Será???
    Pois é inacreditável como Araxá perde oportunidades de crescimento e melhoria de vida dos araxaenses.
    Só recentemente perdeu a expansão da Bem Brasil, UFTM, filial do Hospital de Barretos e por ai vai….

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