Taxa de contágio é um dos indicadores para avaliar situação da Covid-19 em MG

Taxa de contágio é um dos indicadores para avaliar situação da Covid-19 em MG

A taxa de contágio, também conhecida pela sigla de RT, é uma medida instantânea que informa sobre o número médio de casos secundários que surgiram a partir de um caso primário infectado em determinado tempo. Minas Gerais está atualmente com um RT de 0.93, o que indica certo controle do cenário.

O secretário de Estado Adjunto de Saúde, Marcelo Cabral destacou, em coletiva virtual desta sexta-feira (7), que a taxa é um dos indicadores considerados para a avaliação multimodal do estágio da pandemia no Estado.

A taxa de transmissão menor que 1.0 indica recuo da pandemia. Próximo a 1.0, como é o caso de Minas neste momento, indica que a pandemia não está crescendo exponencialmente.

“É importante destacar que o dinamismo da epidemia e os aprendizados reunidos até o momento também nos dão outras referências para que possamos analisar como se encontra a situação em determinada localidade”, afirma Cabral.  

A avaliação multimodal realizada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) contempla também, por exemplo, os números da doença no Estado, o monitoramento diário da ocupação geral de leitos e o número da ocupação de leitos por pacientes com Covid-19.

Reinfecção

Quanto ao possível caso de reinfecção por Covid-19 em Minas, o secretário adjunto da SES-MG explicou que, embora ainda não haja comprovações científicas satisfatórias sobre o tema, o surgimento de um possível caso no Estado sempre receberá a devida investigação.

“Atualmente, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-MG) investiga um caso, ainda não sendo possível, neste momento, afirmar tratar-se de uma reinfecção por Covid-19. Reforçamos que sempre que surge um caso novo, o mesmo é investigado, seja pelo nível central da SES, seja pela unidade regional de Saúde”, observa.

Mudanças

Após as alterações no Plano Minas Consciente, que orienta municípios sobre funcionamento de atividades a partir de critérios técnicos e epidemiológicos, o chefe de gabinete da SES-MG, João Pinho, falou sobre as alterações no fluxo de adesão por parte das prefeituras.

“Antigamente, os municípios aderiam ao plano, seguindo integralmente as indicações, ou não aderiam. Após a revisão, além de decidir quanto à adesão, o município também irá identificar, a partir dos dados da macro e microrregião, qual posicionamento irá adotar”, explica João Pinho.

Fonte: Agência Minas

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