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Emater anuncia ações ambientais na bacia do rio das Velhas

Emater anuncia ações ambientais na bacia do rio das Velhas

Em 2009, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) vai realizar ações de controle de processo erosivo e proteção de nascentes em três sub-bacias do rio das Velhas.

O trabalho faz parte do Meta 2010, programa estruturador do governo de Minas para a revitalização da bacia do rio das Velhas, e vai abranger os córregos Engenho da Serra (no município de Matozinhos), Ponte Alta (Pedro Leopoldo) e Água Limpa (Santa Luzia). Em 2008, a empresa de extensão rural realizou ações de educação ambiental e mobilização das comunidades rurais envolvendo quase mil pessoas nos três municípios.

A previsão é que os trabalhos de proteção de nascentes e controle erosivo comecem em abril, data de conclusão do processo licitatório. A Emater-MG irá fazer o cercamento de 18 nascentes (seis em cada município).

“O objetivo é evitar o pisoteio de animais e o assoreamento das nascentes, proteger a vegetação e a biodiversidade e garantir a oferta de água”, explica o coordenador- técnico de Meio Ambiente da Emater-MG, Ênio Resende. O projeto é preservar um total de 7,2 mil metros quadrados de matas ciliares e nascentes.

Já as obras de controle de erosão consistem em fazer o terraceamento e a implantação de 210 bacias de captação de enxurrada para conter a água e os sedimentos carreados pela chuva e aproveitar a água para o abastecimento do lençol freático.

No total serão 60 hectares de terraços. As ações de proteção de nascentes e controle erosivo vão beneficiar diretamente 120 produtores, fora a melhoria das condições ambientais da região. O investimento no projeto, que é um convênio da Emater-MG com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, será de cerca de R$ 95 mil.

Em 2008, a Emater-MG investiu em ações de educação ambiental dentro do projeto Meta 2010. A empresa promoveu 11 cursos de preservação do meio ambiente com foco na sustentabilidade, ministrados a 105 produtores rurais.

Os extensionistas também fizeram um trabalho de mobilização das comunidades ribeirinhas. Foram promovidas oito campanhas de conscientização com 932 pessoas (agricultores, professores, alunos e moradores das bacias).

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