
Da Redação/Isabella Lima – A 43ª Delegacia Regional de Polícia Civil apresentou, nesta quarta-feira (23), o estudante de Agronomia, Cairo Luiz Assunção Carvalho, 18 anos, acusado pelo assassinato de Mariana Perdoná, em Tapira, a 54 quilômetros de Araxá. A investigação foi conduzida pelo delegado de Tapira, Sandro Negrão. Cairo não tem antecedentes criminais.
O delegado Regional de Polícia Civil, Heli Andrade, diz que a polícia decidiu acusar Cairo após ouvir informações contradizentes em seu depoimento. “Ele (Cairo) resolveu esclarecer os fatos. A versão dele é que a Mariana bateu a cabeça na porta do carro e ficou desacordada. Acreditando que ela estava morta, o acusado jogou o corpo de Mariana de cima da ponte”, afirma.
A motivação teria sido a gravidez da vítima, que estava com três meses de gestação. Segundo Heli Andrade, Cairo insistia com o aborto, mas Mariana, que já era mãe de uma criança, queria a gravidez.
O advogado do acusado, Paulo Rogério Parolini, negou que Cairo tenha cometido o crime, mas confirmou que ele tinha um envolvimento com Mariana. “É sabido de todos que ela tinha outros namorados também. Não sabemos nem se ele era o pai do bebê que a vítima esperava.”
As investigações serão concluídas em 30 dias, diz polícia
Mariana Perdoná foi encontrada morta na última sexta-feira (18), na zona rural de Tapira, próximo à Comunidade das Palmeiras. Ela estava desaparecida desde o dia 14 passado. De acordo com a polícia, havia sinais de espancamento no corpo da vítima, e ela foi jogada de uma altura de 8 metros, já morta, de uma ponte sobre um córrego.