Histórias, epopeias, poesias caboclas e cordel. Na apresentação a origem da identidade cultural dos séculos 18 e 19. Ou seja, uma verdadeira viagem desde a vinda do romanceiro ibérico ao Brasil até os dias de hoje, através das manifestações artísticas populares que fizeram parte da construção do legado cultural. Isso sim é Cantoria de Rebeca, apresentado por Jeziel Paiva. A história contada em contos será demonstrada gratuitamente no Teatro Municipal de Araxá, neste sábado (23), às 20h.
Utilizando a rabeca, primeiro instrumento trazido pelo colonizador, Travessia mostra os momentos mais significativos da cultura popular, correspondentes aos ciclos do gado, do cangaço, das secas e na relação mais íntima do homem com os sertões. Essa é a penúltima atração da segunda edição do projeto Tri Ciclo Espetáculos, idealizado pela artista plástica Cynthia Verçosa.
Na apresentação obras de domínio público de Zé Coco do Riachão, Elomar, Beira D’água, Villa-Lobos, Antenógenes Silva, Gereba, Guerra-Peixe e Geraldo Vandré. E ainda poesias caboclas e cordel de José Pacheco, Zé Laurentino, Pompílio Diniz, Chico Pedrosa, Zé Limeira e textos de João Cabral de Melo Neto e Guimarães Rosa. O espetáculo conta com as participações especiais dos músicos Marcelo Taynara (violão e percussão), Carlos Tampa (percussão) e do Quarteto de Cordas de Ribeirão Preto, cidade onde surgiu o projeto que é apresentado por todo país.
Rabeca
É um dos instrumentos musicais mais característicos da cultura popular. Semelhante a um violino ela era utilizada na idade média. Muitas histórias são contadas sobre sua origem, mas a mais convicta delas aponta que o surgimento foi na cultura árabe, assim como o alaúde e outros instrumentos de corda.
Serviço
Jeziel Paiva em Cantoria de Rabeca
(Do Romanceiro à Zé Coco do Riachão)
Sábado, 23 de março de 2013
20h no Teatro Municipal de Araxá (Praça Antônio Carlos)