
A crise financeira mundial fez com que a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) adiasse, por tempo indeterminado, o investimento de R$ 250 milhões para ampliar em até 30% a capacidade de produção de nióbio.
A mineradora responde por 75% da produção mundial de nióbio (usado principalmente nas ligas de aço) – capacidade de 90 mil toneladas por ano – e exporta 94% do que produz. A empresa, que atende siderúrgicas em 50 países, foi afetada diretamente pela redução da produção mundial de aço por causa da queda da demanda.
A direção da empresa afirma que a expansão da produção é uma exigência do mercado pré-crise, mas com a mudança de cenário a demanda por nióbio despencou. A CBMM espera que em um ano este quadro comece a melhorar.
Empregos
Em maio passado, a CBMM fechou acordo que garantiu estabilidade de um ano para os cerca de 1,3 mil funcionários. O acordo, que está valendo de 1º de junho deste ano até 31 de maio de 2010, incluiu a redução de benefícios adicionais aos salários.
A companhia retirou os 10% de adicional de turno, reduziu de 40% para 20% o adicional noturno e as eventuais horas extras serão pagas por meio de banco de horas.
Com informações da Agência Estado