Programa destinado para agricultores familiares de Minas projeta alcance de 12 mil famílias até 2018

Programa destinado para agricultores familiares de Minas projeta alcance de 12 mil famílias até 2018

A atuação conjunta da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) com o Governo Federal prevê atendimento a 12 mil famílias de agricultores, em 476 municípios mineiros, por meio do programa Brasil Sem Miséria, lançado em 2011.

Destinado a agricultores familiares em situação de extrema pobreza – com renda per capta de até R$ 85 por mês – e que estejam incluídos no Cadastro Único do Governo Federal, o Brasil Sem Miséria fornece aos beneficiários o valor de R$ 2,4 mil a fundo perdido para investimento em um projeto produtivo.

Os extensionistas da Emater-MG ajudam as famílias a elaborar os projetos para receber os recursos, dão assistência técnica na implantação da atividade e orientações sobre a comercialização. Já os técnicos da Seda executam o termo de cooperação e fiscalizam o programa.

Segundo o coordenador estadual e gestor do programa, Thiago Carvalho, entre 2012 e 2015 já foram atendidas cerca de 8 mil famílias.

“O objetivo agora é atender 12 mil famílias até 2018. Já temos 2,5 mil famílias selecionadas, com os diagnósticos feitos pelos técnicos da Emater e com projeto produtivo estruturado, esperando apenas a liberação da primeira parcela”, ressalta Carvalho.

Primeiro, a família recebe uma parcela de R$ 1,4 mil e depois o restante do valor (R$ 1 mil). Os territórios Norte, Caparaó, Mata e Alto Jequitinhonha são os que terão mais pessoas contempladas nesta etapa. As atividades mais procuradas pelos beneficiários são avicultura, horticultura e fruticultura.

“O mais importante é que a atual gestão tem buscado a integração dessas famílias nas diversas políticas públicas, nas esferas municipal, estadual, federal. A família beneficiada pelo programa é também encaminhada, por exemplo, para ter acesso a linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar  (Pronaf), para fornecer para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), para vender em feiras livres, entre outras ações”, conclui Thiago Carvalho.

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